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Alunos de Artes Visuais promovem oficinas artísticas junto ao Centro Interdisciplinar de Atenção à Pessoa com Deficiência

Objetivo é promover inclusão e melhorar o conhecimento dos assistidos nos campos artístico, cultural e social

A Faculdade de Artes Visuais da PUC-Campinas, por meio de duas disciplinas oferecidas no curso – Atividades Práticas Integradoras III e IV –, desenvolveu junto ao CIAPD (Centro Interdisciplinar de Atenção à Pessoa com Deficiência) diversas atividades ao longo do semestre, cuja finalidade era promover a inclusão e aprofundar o potencial expressivo dos alunos atendidos no local.

No projeto “Profusões do Olhar”, realizado no ateliê de criação da Fundação Síndrome de Down, estudantes de Artes Visuais, orientados pela docente Andréia Cristina Dulianel, compartilharam suas experiências artísticas com os participantes, permitindo a prática de pinturas experimentais e, ao mesmo tempo, ampliando o conhecimento de todos nos campos artístico, cultural e social.

Os trabalhos de pintura com pigmentos naturais, já desenvolvidos anteriormente, ganharam no segundo semestre o reforço das oficinas de fotografia digital e manipulação de imagens através de softwares em computador e aplicativos de celular. A atividade atende às demandas do CIAPD em relação ao estímulo de seus alunos à utilização das novas tecnologias, garantindo também o aperfeiçoamento de competências e habilidades cognitivas e motoras necessárias ao ingresso e permanência da pessoa com deficiência no mundo do trabalho.

Além dos projetos citados e da realização de oficinas específicas com papel artesanal, os alunos da Faculdade de Artes Visuais também promoveram ações focadas à prática da sustentabilidade. O projeto, chamado “Assemblagem”, teve como objetivo discutir junto aos assistidos pelo CIAPD a relação entre arte, meio ambiente e sustentabilidade a partir da construção de peças artísticas em suportes diferenciados.

Para a Profa. Me. Andréia Cristina Dulianel, a parceria – que deve continuar em 2020 – favorece não apenas aos usuários do CIAPD, mas também aos estudantes de Artes, que passam a valorizar a arte como área fundamental na formação integral da pessoa humana. “Como balanço positivo dos projetos, podemos apontar a sensibilização dos nossos futuros artistas e educadores para a questão da inclusão social, pois trabalhamos valores como respeito à diferença, solidariedade e empatia, desenvolvendo nos participantes um compromisso social, e formando cidadãos ativos, sensíveis, criativos e autônomos”, destacou.



Vinícius Purgato
18 de dezembro de 2019