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Aluna da PUC-Campinas é a 1ª mulher civil a registrar o cotidiano dos quartéis

Por: Beatriz Melato

Paula Mariane cursa o 3º ano de Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Campinas e realiza no período de 19 a 23 desse mês, na cidade do Rio de Janeiro, o Estágio de Jornalistas em Área de Conflito, a partir de um convite realizado pelo Exército Brasileiro. O estágio tem como alguns temas a utilização de equipamentos de segurança, acompanhamento de patrulhas militares em áreas de conflito, primeiros socorros, apresentações sobre Direito Internacional em Conflitos Armados (DICA) e Direito Humanitário Internacional. Esse tipo de treinamento busca a familiarização de profissionais da imprensa em relação a regiões em que são realizadas Operações de Paz das Nações Unidas.

A oportunidade surgiu a partir da visibilidade e interesse pelo próprio Exército em relação a um projeto fotográfico desenvolvido pela aluna. O projeto recebe o título de “Laços de Honra – O outro lado do exército” e demonstra de uma forma profunda os desafios encontrados na formação dos oficiais combatentes, por meio de fotos referentes ao seu cotidiano.

No projeto, quatro escolas são retratadas, a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO) e Escola de Comando e Estado Maior do Exército (ECEME).

“É como se eu fizesse parte da cena, e estivesse na mesma situação”, afirma Paula, que acompanha a rotina de perto, realizando até mesmo a marcha. A fotógrafa participou de algumas operações na rua e subiu o Pico das Agulhas Negras (5° ponto mais alto do Brasil), adquirindo experiências que a preparam para uma missão real. Promove ainda, a compreensão de como funciona as operações militares. “Procuro não intervir na cena, fotografando aquilo que está acontecendo, ” complementa.

Com o sonho de trabalhar em áreas de conflito, a aluna vê o jornalismo como uma forma de abrir portas para o debate de questões que acontecem no mundo, como é o caso da miséria. “A imagem causa um impacto muito maior, ” afirma Paula em relação a percepção das pessoas saberem o que está acontecendo ao redor do mundo. Por isso, ela acredita que a fotografia é capaz de levantar e ressaltar questões. “É um modo de ajudar a mostrar aquilo que precisa ser visto, ” conclui.

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PUC-Campinas
1 de setembro de 2017