Acessibilidade  
Central de Atendimento ao Aluno Contatos oficiais Área do aluno

Pacto Global-Onu

A estratégia de desenvolvimento socioeconômico precisa evoluir, pois as mudanças climáticas devido a presença humana são reconhecidamente reais e impactantes.
O mundo econômico vê muitas oportunidades nas chamadas tecnologias disruptivas.

Oportunidades de Negócios

O Brasil tem grandes vantagens competitivas para o desenvolvimento econômico sustentável (grande território voltado ao agronegócio, ricas florestas, abundância em recursos hídricos, diversas fontes abundantes e sustentáveis de energia, minérios, petróleo, etc.)

Oportunidades para o Brasil

Inspiração para criar o LANDS (laboratório com capacidade de diagnóstico, de modelagem e de fomento ao desenvolvimento tecnológico):

Fomentar e realizar pesquisa objetiva e aplicada para o crescimento econômico do Brasil pela sua integração efetiva na agenda ONU de desenvolvimento sustentável.

Temos ainda muita pobreza no país e o crescimento econômico, juntamente com uma melhor distribuição de renda, são absolutamente necessários. Perguntas polêmicas em temas de forte importância econômica precisam ser respondidas:

  1. Qual é o desenvolvimento tecnológico necessário para viabilizar a economia circular e reduzir a demanda por recursos naturais? Isso resolve os problemas ambientais inerentes à prospecção desses recursos?
  2. Qual é a melhor estratégia tecnológica para o Brasil para mobilização de baixo carbono? Carros híbridos à etanol (com e sem plugin, células combustíveis, etc)? E para o transporte de carga? É uma grande oportunidade para o Brasil continental (infraestrutura cara para veículos exclusivamente elétricos) e para exportar tecnologia para América Latina e África.
  3. Qual é o esforço tecnológico para ter a agricultura mais sustentável do planeta? E para a pecuária? É uma grande oportunidade para um país exportador de alimentos como o nosso.
  4. O que precisamos fazer para ter a matriz de energia mais limpa e barata do planeta? Isso certamente atrairia indústrias comprometidas com o tema.
  5. E enquanto a demanda por recursos naturais ainda for alta, quanto custa, e com qual tecnologia podemos minerar sem destruir nossos biomas? Em quais condições se torna viável a mineração sustentável na Amazônia?
  6. Quanto custa capturar, armazenar e usar (e com qual tecnologia) todo o carbono emitido por um barril de petróleo? É possível continuar a usar fontes fósseis sem impactar o meio ambiente? Qual é o futuro do petróleo? E do petróleo brasileiro?
  7. Qual é o passivo ambiental sobre a urbanização humana? O que precisa acontecer para promover uma urbanização sustentável? Qual a melhor estratégia para as novas urbanizações? Quais ações podem ser feitas nas cidades existentes para terem suas
    emissões de GEE zeradas?

Esses sete exemplos tocam interesses econômicos brasileiros (existem muitos outros) e convidam o Brasil a participar de modo ativo de uma agenda mundial liderada pela ONU sobre desenvolvimento sustentável.

A busca de soluções pode criar novas estratégias para o país e torná-lo economicamente mais atraente e mais competitivo. O momento atual diz que sustentabilidade precisa ser um valor cultural poderoso e enquanto precisarmos de crescimento econômico, precisaremos saber quais as sinergias e trade offs existentes para termos um desenvolvimento que não impacte o meio ambiente de forma descontrolada.

Nossa proposta de criação do LANDS objetiva identificar e ajudar implementar a melhor agenda econômica para o Brasil em grandes temas, como os sete anteriores, articulando as competências existentes, apoiando novas ações e as ações em andamento e ajudando a criar a ciência e as tecnologias necessárias para o desenvolvimento sustentável, considerando ou construindo roadmaps consensuados para os principais setores da economia – energia, alimentos, produtos químicos, entre outros.

Pré-requisitos para o sucesso do LANDS

  1. Ter uma equipe de diagnóstico e avaliação do impacto ambiental dos processos de produção de cada setor econômico. Um bom começo é perguntar para a indústria ou setor onde estão seus maiores gargalos ambientais.
  2. Ter um mapa das competências existentes no país das diversas áreas envolvidas (e ter capacidade de contratá-las).
  3. Ter um mapa das infraestruturas (laboratórios e plantas pilotos) existentes no país das diversas áreas envolvidas (e ter capacidade de contratá-las).
  4. Ter um laboratório nacional multiusuário (LANDS) para completar a infraestrutura de pesquisa para o desenvolvimento tecnológico necessário.

O LANDS deveria ter gestão pública ou privada?
A dura realidade ajuda nas decisões.

  1. No Brasil, projetos de governos, quase sempre, duram os tempos dos mandatos. É comum abandonos até mesmo entre governos consecutivos de um mesmo partido. O LANDS precisa ser um projeto de Estado. Desenvolvimento Sustentável é um valor universal para a PUC-Campinas e ela pode abrigar um projeto de Estado no tema. Como sustentabilidade é um ato de solidariedade e esse é um dos pilares da instituição à qual a Universidade está filiada, ela tem condições de proteger as avaliações ambientais e socioeconômicas de forma independente.
  2. Projetos do setor privado são guiados pelo lucro e podem durar mais, desde que alimentem um bom negócio. O LANDS precisa alimentar um bom negócio para atrair o setor privado. A PUC-Campinas poderá atrair parcerias privadas.
  3. O setor privado tem capacidade de contratar agilmente infraestruturas e pesquisadores. O público tem muitas dificuldades. A PUC-Campinas tem essa agilidade.
  4. O setor privado tem dificuldades para avaliar adequadamente o impacto ambiental de seus processos. O público pode fazer isso com mais isenção e pode criar políticas públicas para implementação de estratégias. A PUC-Campinas pode conciliar interesses dos dois setores.
  5. O setor privado sabe capitalizar e usar suas propriedades intelectuais (PI) para alavancar seus negócios em tecnologia. O LANDS precisa de uma boa política de PI e a PUC-Campinas, por ser uma instituição privada, possui maior liberdade para elaborar sua política de PI do que as instituições públicas.

Primeiros Passos

  1. Foi Identificado um parceiro disposto a abrigar o LANDS. A PUC-Campinas é o berço desta ideia;
  2. Construir o modelo jurídico para que consiga exercer o papel descrito nos slides anteriores (em especial, os pré-requisitos para o sucesso);
  3. Identificar os possíveis parceiros privados;
  4. Identificar os parceiros públicos e sua disposição para parcerias;
  5. Buscar Parcerias internacionais interessadas;
  6. Junto com os parceiros, detalhar sua missão, infraestrutura e forma operacional.

Estrutura administrativa do LANDS na forma Programas

  • Programa de mapeamento de competências e de infraestruturas;
  • Programa de Avaliação de Sustentabilidade e de Modelagem Tecnológica;
  • Programa de Desenvolvimento Tecnológico;
  • Programa de gestão de negócios;
  • Programa de Comunicação;
  • Programa de Educação em Desenvolvimento Sustentável;
  • Programa de Políticas Públicas.

Workshop de Abertura

Notícias Relacionadas

Entre em contato conosco






    Desenvolvimento Sustentável é um projeto Apollo de escala mundial.
    No médio e longo prazo tem muitas oportunidades para o Brasil.
    Sustentabilidade é um ato de solidariedade e pode virar um excelente negócio.