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A pesquisa ainda traz informações sobre emprego, finanças públicas e dados macroeconômicos

Os dados do Boletim Econômico – Acompanhamento Comércio Exterior, referentes ao mês de maio mostra que após o período inicial da crise econômica mundial, as exportações e importações da Região Metropolitana de Campinas (RMC) apresentaram um crescimento, comparado ao mês de abril. As exportações cresceram 3% e as importações 9,6%, mas comparado o período de janeiro a maio de 2008 é possível perceber um recuo de 36,4% nas exportações e de 23,3% nas importações.

Na RMC, os setores mais afetados foram os automotivos, eletro-eletrônico, máquinas e equipamentos. No período de janeiro a abril, as empresas exportadoras geraram uma receita de R$ 3,5 bilhões, um valor negativo comparado com o mesmo período em 2008, quando foram gerados R$4,2 bilhões, havendo assim uma queda de 700 milhões.

A crise financeira afetou de maneira diferenciada os municípios da RMC. Entre as cidades mais afetadas estão Jaguariúna, Valinhos, Santo Antonio de Posse, Engenheiro Coelho e Nova Odessa. As cidades que apresentaram um aumento nas exportações estão Holambra e Cosmópolis. Os municípios que apresentaram um recuo nas importações são basicamente os mesmos que tiveram um saldo negativo na exportação. Os dados do Boletim Econômico da PUC-Campinas – Acompanhamento Comércio Exterior é realizado pelo professor Adauto Roberto Ribeiro do Centro de Economia e Administração (CEA) da PUC-Campinas.

Finanças Públicas

A pesquisa na área de finanças públicas analisará, mensalmente, o volume dos recursos repassados pelo Estado de São Paulo para a RMC. A pesquisa destaca o fato de entre janeiro e maio de 2009, o Estado repassou 906 milhões de impostos para os municípios da RMC, sendo 32,4% para Campinas e 21,8% para Paulínia.

Na pesquisa, ainda é possível analisar os repasse per capita, a cidade de Paulínia fica com R$770,37 / habitante e Jaguariúna com R$281,94, são os principais destaques. Os repasses referentes ao ICMS foram de R$ 636,7 milhões, valor negativo se comparado ao mesmo período de 2008, quando a quantia foi de R$ 651 milhões. Os dados do Boletim Econômico da PUC-Campinas – Acompanhamento Finanças Públicas é realizado pelo professor Pedro Costa do Centro de Economia e Administração (CEA) da PUC-Campinas.

Acompanhamento Emprego

Os dados parciais do Boletim Econômico da PUC-Campinas – Acompanhamento de Emprego da RMC, referente ao mês de abril, aponta que os setores industriais da Região Metropolitana de Campinas (RMC) diminuíram o ritmo de demissões, mas ainda apresenta uma perda de 624 postos de trabalho, ocorrendo uma contração de mais de R$ 5 milhões da massa salarial. No total foram criados 3.085 empregos formais na RMC.

As áreas que apresentaram desempenho negativo foi o setor metalúrgico e de material elétrico. Os setores de serviços criaram 1.659 postos de trabalho, no segmento de transportes e comunicação foram criados 1.375 postos de trabalho. O segmento da construção civil também criou 854 postos de trabalho. As cidades que apresentaram resultados negativos estão Sumaré e Jaguariúna, com a perda de 351 e 339 postos de trabalho, respectivamente.

Dos dezenove municípios da RMC, as cidades que contribuíram positivamente para a criação de empregos estão Valinhos, com a criação de 991 postos de trabalho e Cosmópolis com 576 vagas na indústria de produtos alimentícios e bebidas. Na cidade de Campinas, os destaques foram para as atividades na Construção Civil (319 vagas) e no Comércio varejista (325 vagas).

Os dados do Boletim Econômico da PUC-Campinas – Acompanhamento Emprego é realizado pela professora Eliane Navarro Rosandiski do Centro de Economia e Administração (CEA) da PUC-Campinas.

Seção: Indicadores Macroeconômicos

A seção “Indicadores Macroeconômicos” permite interpretar de maneira geral os efeitos da crise na RMC. Os indicadores serão analisados, mensalmente pelo professor do Centro de Economia e Administração (CEA) Fábio Eduardo Iaderozza.

Os indicadores na produção industrial apontam um aumento de 1,1% em abril, comparado a março, mas comparado ao mesmo período de 2008, houve uma retração de 14,8%. A Balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 3,7 milhões, sendo que as importações apresentaram um baixo desempenho.

A taxa de câmbio fechou o mês de maio em R$ 2,601, representando uma queda 6,6% no mês. No ano a queda é de 10,6%, iniciando um processo de revalorização da moeda brasileira, sendo positivo para o controle da inflação, mas negativo para a recuperação das exportações.

Seção: Assunto em Foco

A seção “Assunto em Foco” é um espaço reservado aos professores do CEA debaterem assuntos atuais da área econômica. Nesta primeira edição, o professor da Faculdade de Ciências Econômicas José Alex Rego Soares, traz um texto sobre como o Brasil deve agir com o atual período de crise econômica. A pesquisa completa pode ser vista no site www.puc-campinas.edu.br/imprensa.



Portal Puc-Campinas
24 de junho de 2009