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Pelo segundo ano consecutivo, o Conselho Regional de Medicina (Cremesp) promoveu o exame de avaliação dos estudantes do sexto ano de Medicina do Estado de São Paulo. Conforme os resultados divulgados recentemente pelo Conselho, a Faculdade de Medicina PUC-Campinas foi, entre as 23 escolas que participaram do exame, uma das que apresentou maior índice de participantes: 93,7%. Seus alunos também tiveram uma das mais altas médias de acerto: 72,88%.

O exame do Cremesp é opcional e não tem valor oficial. A primeira etapa aconteceu no dia 15 de outubro de 2006 em cidades paulistas que contam com cursos de Medicina. A segunda etapa ocorreu na capital no dia 5 de novembro de 2006. Pela PUC-Campinas participaram 75 formandos.

Segundo o diretor da faculdade, professor José Espin Neto, a participação maciça dos alunos foi espontânea. “Até porque, embora achemos de grande importância a iniciativa do Cremesp, entendemos que não deva ser o único exame para médicos recém-formados, a exemplo do que faz a OAB com os advogados. No caso da Medicina, é necessária uma avaliação mais ampla, compreendendo as condições oferecidas pelas faculdades e também as habilidades adquiridas e a capacitação do formado para o exercício da profissão”, comenta o diretor.

Sobre as boas médias obtidas pelos alunos no exame, o professor Espin diz que estão coerentes com os resultados de outras avaliações. Nas duas últimas avaliações do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) – instrumento do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), do Ministério da Educação – o curso recebeu conceito B.

Na sua opinião, um dos fatores que têm impulsionado a crescente melhora da qualidade do curso foi a reforma curricular implantada a partir de 2001, proporcionando maior integração das disciplinas teóricas e práticas oferecidas durante seus seis anos de duração. “Outro aspecto fundamental é a interface dinâmica entre o curso e o Hospital Universitário, facilitada pelo fato dos nossos professores serem médicos-assistentes do Celso Pierro”, acrescenta.

A Faculdade de Medicina foi criada em 1975. Em 1977, a PUC-Campinas adquiriu o Hospital e Maternidade Celso Pierro (HMCP), já em construção no terreno que viria a abrigar o Campus II, para se tornar seu hospital-escola. Os alunos de Medicina têm aulas práticas no hospital-escola em mais de 20 especialidades médicas, todas sob orientações de médicos professores. Além das atividades no hospital, os alunos também realizam aulas práticas em centros de saúde da região noroeste de Campinas, onde está localizado o Campus II, por intermédio de convênio com a Secretaria Municipal de Saúde. Os alunos do curso contam, ainda, com 22 laboratórios do Centro de Ciências da Vida para as aulas práticas e atividades de pesquisa.

Ligas médicas e intercâmbio

Outro importante suporte à formação dos alunos de Medicina da PUC-Campinas é a tradição de suas ligas médicas. A faculdade conta com 16 ligas em plena atividade. As ligas médicas são órgãos associativos que congregam alunos com interesses em comum. Destinam-se ao aprofundamento de estudo de disciplinas vinculadas a determinada especialidade, por meio de reuniões periódicas, palestras com especialistas, discussões de casos, apresentação de trabalhos científicos, acompanhamento a atendimento de pacientes, entre outros. Cada liga tem, em média, 25 alunos e um professor orientador. As ligas realizam atividades de intercâmbio com estudantes de outras faculdades de Medicina brasileiras.

A PUC-Campinas também proporciona aos alunos oportunidades de conhecer o ensino de Medicina em hospitais-escola de outros países; assim como estudantes de Medicina de outros países fazem aulas práticas nas várias especialidades do Celso Pierro. As práticas de intercâmbio são possibilitadas por parceria entre a Universidade e o programa IFMSA (International Federation of Medical Studentes Associations).

Novas especialidades de Residência Médica

Este ano foram oferec



Portal Puc-Campinas
8 de fevereiro de 2007