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Estudos sobre a RMC são debatidos no I Fórum Observatório PUC-Campinas

 Evento, que recebeu o tema “Metrópole em Discussão”, frisou importância da estatística para a criação de políticas públicas

A PUC-Campinas, por intermédio da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários, realizou, nesta sexta-feira, dia 23 de novembro, o “I Fórum Observatório PUC-Campinas: Metrópole em Discussão”, no qual mostrou e discutiu os dados socioeconômicos da Região Metropolitana de Campinas (RMC), resultantes de Projetos de Extensão.

O evento teve como propósito estreitar o diálogo com os públicos de interesse, como secretarias municipais e representantes de organizações do setor privado, reforçando o papel do Observatório PUC-Campinas, que analisou, ao longo de 2018, diversos indicadores sobre renda, trabalho, emprego, setores econômicos, educação, sustentabilidade e saúde. Os docentes extensionistas apresentaram, ainda, novos estudos relacionados às perspectivas para o mercado de trabalho na RMC, vulnerabilidade de jovens, panorama da educação básica, e políticas municipais de saneamento e resíduos sólidos.

“Esses indicadores permitem uma leitura da realidade da Região Metropolitana de Campinas sob muitos aspectos, sendo uma importante contribuição da Universidade para os órgãos de opinião pública, prefeituras e outras entidades governamentais, que podem aproveitar essas informações para propor as ações necessárias”, afirmou o Prof. Dr. Rogério Eduardo Rodrigues Bazi, Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários.

O Reitor da PUC-Campinas, Prof. Dr. Germano Rigacci Júnior, frisou que o projeto, responsável por fornecer subsídios à sociedade e ao poder público, é uma meta institucional. “Esse projeto vai ao encontro da missão da Universidade, que busca produzir, construir, ensinar e disseminar o conhecimento para a construção de uma sociedade mais justa e solidária”, disse.

Atualmente, todo o mapeamento do Observatório PUC-Campinas está concentrado em quatro eixos temáticos: Desenvolvimento Social, Educação e Saúde; Trabalho, Produção e Comércio; Inovação e Sustentabilidade; e Trabalho, Emprego e Renda. Os indicadores são processados e analisados por professores doutores da Faculdade de Ciências Econômicas e, posteriormente, compartilhados com vários setores da sociedade.

O secretário municipal de Trabalho e Renda de Campinas, Luis Yabiku, enalteceu que os dados gerados por meio de estudos científicos são de grande importância para a administração do ente público. “É uma iniciativa importante para o Município, porque esses números aos quais nós temos acesso nos dão muita base para superar os problemas que surgem”, destacou.

O Prof. Dr. Paulo Januzzi, do Programa de Pós-Graduação em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE, comandou a conferência durante a atividade da manhã no Fórum, e ressaltou que as tomadas de decisões, quando pautadas em elementos sólidos, são relevantes para o desenvolvimento social. “As estatísticas são fundamentais, uma vez que ajudam a dimensionar as demandas sociais, como, por exemplo, o número de vagas em creches, a quantidade de pessoas que estão nas ruas. Portanto, elas são essenciais para que a sociedade possa pautar as políticas públicas, cobrar os governantes. O Observatório PUC-Campinas é, sem dúvidas, um instrumento que pode ajudar nesse processo”, finalizou.

Observatório PUC-Campinas

O Observatório PUC-Campinas, lançado no dia 12 de junho de 2018, nasceu com o propósito de atender às três atividades-fim da Universidade: a pesquisa, por meio da coleta e sistematização de dados socioeconômicos da Região Metropolitana de Campinas; o ensino, impactado pelos resultados obtidos, que são transformados em conteúdo disciplinar; e a extensão, que divide o conhecimento com a comunidade.

A plataforma, de modo simplificado, se destina à divulgação de estudos temáticos regionais e promove a discussão sobre o desenvolvimento econômico e social da RMC.  As informações, disponíveis no site do Observatório, são de interesse da comunidade acadêmica, de gestores públicos e de todos os cidadãos.



Vinícius Purgato
23 de novembro de 2018