RMC REGISTRA 20,6 MIL NOVOS EMPREGOS
NOS PRIMEIROS CINCO MESES DO ANO
Entre os meses de abril de maio de 2007, a Região metropolitana de Campinas (RMC) teve 9.966 novos postos de trabalho, dos quais 49% foram ocupados por trabalhadores com idade entre 18 e 24 anos. O saldo de emprego nestes primeiros cinco meses de 2007 corresponde a 20,6 mil postos de trabalho, ou aproximadamente 66% do volume de emprego criado em 2006. As cidades de Campinas, Americana, Santa Bárbara, Sumaré e Indaiatuba apresentaram os maiores fluxos de admitidos e a remuneração média dos contratados foi de R$ 776,00. Esses são alguns dos pontos destacados pela pesquisa Emprego na RMC que integra o Boletim Econômico PUC-Campinas e é realizada pela professora da Faculdade de Economia Eliane Rosandiski Navarro. A íntegra da pesquisa pode ser consultada no Portal PUC-Campinas, no link Imprensa – www.puc-campinas.edu.br/imprensa.
De acordo com a pesquisa os segmentos industriais e terciários foram responsáveis pelo incremento das novas vagas. O maior volume de novos postos de trabalho foi gerado no segmento terciário de apoio às atividades produtivas: 1.400 postos. O segundo melhor desempenho, com a criação de 1.217 vagas, foi observado na indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico. Dentre as atividades terciárias destacam-se também os serviços de transportes, comunicação e do comércio varejista com a criação de aproximadamente 800 vagas, cada um. Em seguida, vem o setor da administração pública. Entre as atividades industriais também cabe destacar a indústria de material de transporte, com a criação de 673 novos postos de trabalho.
O levantamento sobre o emprego utiliza as informações obtidas a partir do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego e visa mapear as características do emprego formal gerado na RMC e sinalizar para as tendências do mercado de trabalho. Ou seja, identificar, a partir dos resultados observados no mercado de trabalho, os segmentos de atividade econômica e/ou municípios mais dinâmicos no processo de desenvolvimento regional.