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O Hospital da PUC-Campinas iniciou há um ano uma pesquisa sobre as rotinas e produtos que podem ser utilizados no paciente alérgico ao látex. Essa iniciativa deu-se porque durante as últimas duas décadas, o látex tem aparecido como a segunda causa mais comum de anafilaxia (reação alérgica sistêmica, severa e rápida) em ambientes cirúrgicos, cerca de 16,6% dos casos. “Todo esse trabalho dependeu do esforço conjunto multidisciplinar e o apoio do hospital para estabelecer rotinas e padronizações que vão além das salas de cirurgia”, explica a anestesiologista Marília Affonso Ferreira Sanged.

O paciente que passará por uma cirurgia é diagnosticado no pré-operatório ou na própria sala de cirurgia. Já o que irá passar por uma internação é identificado na consulta. “Nós somos o segundo hospital em Campinas que temos preocupação com este tipo de paciente, independente se é para uma internação ou cirurgia. Para este paciente é direcionado um kit especial, com materiais de silicone”, afirma Marília.

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Em 1997, o Food and Drug Administration (FDA) recebeu notificações de cerca de 2,3 mil casos de reações alérgicas que envolviam produtos médicos com látex, sendo 225 casos de anafilaxia, 53 paradas cardíacas e 17 mortes.

A alergia ao látex é agora reconhecida como uma condição potencialmente fatal para alguns pacientes submetidos a procedimentos que os exponham ao látex. O diagnóstico e prevenção da exposição é o método mais eficiente de prevenir reações alérgicas graves e até mesmo fatais. Os grupos de risco para desenvolverem hipersensibilidade ao látex são: pacientes atópicos submetidos a várias cirurgias, trabalhadores na industria de borracha, esportistas, indivíduos expostos a meios de diagnósticos e terapêuticos, e profissionais da área de saúde.



Portal Puc-Campinas
18 de maio de 2007