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PUC-Campinas foca projetos sobre Internet das Coisas

A Universidade recebeu 12 empresas para estudo de parcerias e desenvolvimento de projetos na área

 

Representantes da Reitoria da PUC-Campinas e funcionários receberam, recentemente, 12 empresas para uma reunião de engajamento no sentido de estudar as possibilidades de parcerias futuras para o desenvolvimento de projetos na área de Internet das Coisas, tradução do inglês de Internet of Things (IoT).

A PUC-Campinas e a empresa Fibo estão conversando para realizar um movimento de conectar empresas e desenvolver soluções que atendam às suas necessidades. Participaram da reunião as empresas American Tower, Bunker, CCL, Claro, Eldorado, Fibo, Gouveia e Ohno Advogados, Honeywell, Hospital PUC-Campinas, Kathrein, Konker e Sierra Wireless.

A Internet das Coisas tem concentrado as atenções de mercados e empresas, guiando, inclusive tomada de decisões e investimentos. De olho no rápido crescimento desta tecnologia que está revolucionando o mundo atual, o site americano Business Insider (BI), que traz informações sobre negócios, realizou uma pesquisa com executivos em todo o mundo, a fim de conhecer insights críticos sobre os desenvolvimentos em IoT e também as perspectivas dessa área que estão mudando ano a ano.

Segundo o BI, por meio do estudo foi possível identificar as principais tendências em instalações de dispositivos e investimento e traçar os perfis de segmentos de IoT de empresas e consumidores individualmente, com as características que estão moldando cada mercado. Essa pesquisa apontou que, até 2025, haverá mais de 55 bilhões de dispositivos de IoT e investimentos na área de, aproximadamente, US$ 15 trilhões no período de 2017 a 2025.

De acordo com o CEO da Konker, Alexandre Junqueira, hoje as soluções de IoT atendem a três grandes segmentos: o pessoal, as organizações e o populacional. “Um exemplo do segmento pessoal são as pulseiras inteligentes, que podem fornecer informações de exercícios e saúde, embora possuam alguns desafios, como o preço e a informação, que depende da assiduidade do uso. Outro exemplo que pouca gente associa à IoT são aplicativos, como o Waze, que utilizam a informação coletiva para devolver aos usuários informações sobre a melhor rota para cada um, nesses casos não é preciso comprar um equipamento adicional. O segundo nível abrange as organizações, que é onde você realmente consegue coletar informações, aplicar a inteligência artificial e devolver soluções que vão impactar a melhora de processos ou de produtividade, qualquer 5% de economia ou ganho de eficiência que você consiga gerar em poucos meses paga o investimento realizado. Já o terceiro segmento, o populacional, o ganho é muito maior, porque vai abranger uma parcela grande de pessoas, no entanto há dificuldade de instrumentação e a curva de retorno do investimento ainda é grande demais”, detalha.

Junqueira explica ainda que o segmento organizacional é o que tem se apresentado mais forte na área de IoT e que a união de esforços entre empresas e a Universidade deve apresentar soluções para as mais diferentes demandas. “É difícil imaginar que uma empresa sozinha vai resolver todos os problemas de tecnologia, é preciso unir empresas e formar um ecossistema para criar as soluções. E uma oportunidade para criar esses ecossistemas é por meio de parcerias para entregar valor aos grupos que necessitam”, finaliza.

Foto: everythingpossible / 123RF Imagens



Silvia Perez de Freitas
17 de agosto de 2018