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Projetos que reciclam e melhoram processos produtivos são premiados pela PUC-Campinas

Processo SER foi criado para premiar em dinheiro ideias de funcionários

A PUC-Campinas premiou na cerimônia de encerramento das atividades de 2022 os ganhadores do Processo SER (Sinergia, Engajamento e Reconhecimento), uma iniciativa da Universidade para reduzir desperdícios nos seus campi, diminuindo gastos, gerando menos resíduos e agilizando processos produtivos em todos os seus departamentos. As equipes vencedoras receberam prêmios em dinheiro nos valores de R$ 2 mil, R$ 5 mil e R$ 10 mil.

A equipe vencedora foi do Departamento de Manutenção, que reaproveitou as antigas mangueiras de hidrantes da Universidade, trocadas para melhor funcionamento. Em vez de serem descartados, os materiais foram utilizados para servir como apoio em leitos nos módulos de permanência em áreas de descanso implantados nos campi para uso de estudantes, professores e funcionários.

As mangueiras foram cortadas, entrelaçadas e fixadas em armações metálicas colocadas em praças e outras áreas livres, formando plataformas onde as pessoas podem deitar para descansar. “As cordas usadas antes nesses módulos de permanência incomodavam os usuários. A troca pelas mangueiras, além de reciclar o material, gerou mais conforto. Uma das coisas mais importantes do Processo SER é o fato dos supervisores ouvirem que está lidando com os problemas no dia a dia e tem várias ideias para melhorar o andamento dos processos internos na Universidade“, disse Samuel Ferracioli, da equipe vencedora.

A segunda equipe premiada foi a do Departamento Administrativo DSG, que, que destinou o descarte de podas e cortes de gramas e plantas nos campi para usina verde da Prefeitura de Campinas para a produção de fertilizantes. Além de diminuir os resíduos levados para aterros, a Universidade recebe adubo como retorno pela doação do material. “Acho que o mais importante é a contribuição que a gente dá para a Universidade, auxiliando na inovação e sustentabilidade dentro da Instituição”, disse Andreza Caires Ferraz, uma das participantes da equipe.

A terceira equipe foi do Departamento de Projetos e Infraestrutura Física, que iniciou um processo de digitalização de documentos, diminuindo o uso de papel, tinta e energia para a impressão. Além disso, gera menor necessidade de espaço físico para o arquivamento do material e facilita o acesso para a pesquisa.

“A ideia inicial foi reestruturar nosso espaço físico, por causa do acúmulo de papel gerado pelos projetos. Mas também pensamos em alterar nossos procedimentos para interromper essa geração de resíduos e ganhar tempo de trabalho“, disse Mariana Gamberger.

Com isso, foram digitalizados projetos dos últimos cinco ano e materiais de até 15 anos foram mandados para reciclagem, resultando em cerca de 217 quilos de papel reaproveitados. Também foram reduzidas 32 horas de trabalho anual das pessoas que cuidavam do arquivamento.



Marcelo Andriotti
5 de janeiro de 2023