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Professor de Jornalismo é um dos escolhidos pela IstoÉ Dinheiro para pensar o Brasil pós-pandemia

Revista ouviu artistas, economistas, empresários, executivos e intelectuais para analisar efeitos da crise

O Prof. Me. Marcel Cheida, da disciplina de Ética, do Curso de Jornalismo da PUC-Campinas, foi uma das 100 lideranças do mundo do trabalho escolhidas pela revista IstoÉ Dinheiro para falar sobre como será o mundo pós-pandemia. Entre as pessoas ouvidas, estão economistas, intelectuais, artistas, sindicalistas, investidores, empresários, diretores e CEOs das maiores empresas do Brasil e de multinacionais.
A matéria de capa da revista, intitulada “100 ideias para o Brasil pós-pandemia”, buscou diferentes pontos de vista para montar um cenário do que será o mundo após a pandemia, quais as saídas e as oportunidades que podem surgir da crise que está se instalando por conta da doença. As análises foram desenvolvidas em três eixos: o econômico, o novo comportamento do consumidor e o de transformação digital.
Na matéria, contrapondo-se a algumas projeções mais otimistas, o professor Cheida fez um alerta. “Ao longo da história, as crises nos ensinaram várias coisas, entre elas a de que nem sempre o período posterior é dos melhores”, disse.
Sobre essa sua frase destacada pela revista, ele lembra a época da gripe espanhola, que ocorreu durante a Primeira Guerra Mundial. Passado esse período difícil, em vez de melhorar, o mundo acabou, anos depois, vendo o fortalecimento de regimes totalitários, com o desencadeamento da Segunda Guerra Mundial. “São contradições do humano, e experiências que deveriam ser melhor compreendidas para podermos superar o que vem pela frente”, diz.
Cheida foi convidado para a entrevista pelo editor Edson Rossi, que também é professor da PUC-Campinas, e a reportagem teve a participação de uma ex-aluna da Universidade, a jornalista Ingrid Biasioli.
Entre os assuntos propostos pela revista aos entrevistados, como o da transformação digital, o professor imagina um período de maior dominação do campo tecnológico.
“Creio que a transformação começou ao longo do século XX e caminha acelerada agora. No pós-covid, o campo tecnológico será muito mais dominante; veremos a expansão acentuada e mais acelerada das ferramentas digitais, talvez com o que denominam de era do pós-humano, a era da robótica, da inteligência artificial, da imersão cibernética”, disse Cheida.



Avelino Souza
12 de maio de 2020