A década de 1950 foi marcada pela disputa ideológica entre capitalistas e socialistas. A Guerra Fria que começou ainda na década passada se manifestava cotidianamente através dos meios de comunicação, em destaque no rádio e na TV. No país o televisor chega através da TV Tupi de Assis Chateaubriand.
No Brasil, os sonhos de desenvolvimento se anunciam com JK e sua meta de “50 anos em 5”, que promete leva-lo através da transferência da capital nacional, inicia-se a construção de Brasília. Também é nesse período que surge o primeiro Fusca brasileiro, símbolo do desenvolvimento industrial.
Em meio aos escombros de uma guerra e outra, uma parte da juventude se divertia com milk-shakes e lambretas enquanto outros desfilavam suas jaquetas e calça jeans no melhor estilo James Dean. Não muito longe se pronunciava a geração beat, ou beatniks, sendo o ressurgir da contracultura.
Mas não foi só de desenvolvimento que se faz essa década, junto com a criação da NASA e o lançamento do Programa Sputnik que iniciaram a corrida espacial, a disputa ideológica acirrou o retrocesso social com políticas de segregação racial e outros meios de opressão. Nos Estados Unidos havia perseguição às pessoas julgadas contrárias ao sistema capitalista, conhecida por Macarthismo ou “caça aos comunistas”. Também, na África do Sul vigorava o regime do apartheid que separava brancos e negros. Enquanto isso, no Brasil era aprovada a Lei Afonso Arinos, que criminalizava o preconceito racial.
Um dos grandes marcos da década foi a Revolução Cubana, quando a ditadura militar de Fulgêncio Batista foi derrubada por Fidel Castro e seu grupo de homens, entre eles Ernesto “Che” Guevara. A partir disso é instaurado o regime comunista em Cuba.