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  • Peça: Estereoscópio
  • Proveniência: Geoprocessamento/Faculdade de Geografia PUC-Campinas
  • Período aproximado da fabricação da peça: Cerca de 1980 a 1990

É um instrumento que possibilita a visualização de um mesmo ponto fotografado em duas fotografias diferentes sobre ângulos diferentes, o que permite ao cérebro humano a interpretação das duas fotos que cruzadas dão a impressão de profundidade. É uma invenção do século XIX usada para a criação de fotografias tridimensionais.

O estereoscópio está dentro de um conjunto de outras séries de tecnologias que tem inicio com os primeiros voos de balão, que é quando o homem consegue fotografar a terra e ter uma outra visão da terra, uma outra visão do mundo. Então ele está dentro desse conjunto que é o “imageamento” aéreo, ou seja, fotografias, imagens por sensores remotos orbitais. É um instrumento para o analista, o geógrafo, o geólogo, os engenheiros usavam muito também para fazer diversas análises. Ele funciona com um par de fotografias que, no seu voo, ele é posicionado para que ela se recoga 40% de área recobrida por cada fotografia tem esse comprimento igual, para que ao se colocar no estereoscópio você consiga pelo jogo de espelhos que ele tem gerar uma visão 3D dessa fotografia. O instrumento é muito utilizado ainda hoje, ele foi base para sistemas mais modernos mais ele ainda é utilizado porque a partir dele o geógrafo tem a capacidade, por exemplo, de descobrir a profundidade do subsolo, o tipo de rocha daquela região, a localização do lençol freático, e diversas outras informações.

Referência Texto: Danilo Mangaba / Geoprocessamento – Faculdade de Geografia PUC-Campinas.