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Mescla, da PUC-Campinas, dá início ao CRIA 2025

Abertura contou com os grupos participantes e mentores para falar do processo e da jornada de transformação de projetos em startups. Programa faz parte de jornada contínua desenvolvida no Mescla

O Mescla, da PUC-Campinas, realizou, nesta terça-feira (18), a abertura de mais uma edição do CRIA, programa de pré-aceleração e aceleração do Hub de Inovação da Universidade, em parceria com a Venture Hub. Ao todo 30 grupos participarão da jornada, 22 no CRIA I e oito CRIA II, ao longo do semestre.

O CRIA faz parte do ecossistema de inovação do Mescla, hub de inovação que trabalha a jornada completa do estudante que quer empreender em seu próprio projeto. Neste ano, muitos programas serão desenvolvidos no local. “Estamos iniciando os ciclos de 2025 dos programas de aceleração de startups com grupos estruturados e grande potencial de mercado, em um momento de ampliação das parcerias do Mescla, o que fortalece as oportunidades de conexão, investimento e suporte no desenvolvimento e uso de novas tecnologias que impactam nos negócios que estão sendo gerados por estes estudantes”, explicou a diretora de Inovação do Mescla, Dra. Diane Teo de Moraes.

Para o Prof. Dr. Tomas Sniker, um dos apoiadores do CRIA, trata-se de uma iniciativa de visão da Universidade. “O CRIA é estratégico para a PUC-Campinas, porque é nesse programa que os projetos são amadurecidos. Os estudantes recebem conteúdo oferecido por uma aceleradora, que é a Venture Hub, parceira da PUC Campinas, e que também tem uma atuação no mercado, e também orientação de professores da Universidade. Este é o ambiente no qual os projetos podem, de fato, tornar-se startups e ingressar no mercado, oferecendo produtos e serviços”, afirma o docente.

Abertura

As atividades desta edição do CRIA começaram com uma apresentação de como será o processo do programa durante o primeiro semestre, conduzido pelo Especialista em Empreendedorismo do Mescla, Raul Santos. O co-founder da Venture HUB, Érico Pastana, falou do passo a passo, tirou as dúvidas dos grupos e orientou os participantes de cada etapa que virá, apresentando também toda a estrutura disponível para os grupos: professores, mentores, especialistas e também os aparatos físicos disponibilizados no Mescla. Ao final, cada grupo, participante do CRIA I e CRIA II teve a oportunidade de falar um pouco sobre seu projeto.

Raul Santos, explicou o processo, que começa nesta semana. “É um programa que tem a duração de 12 meses totais, entre fase 1 e fase 2. Tivemos 66 pessoas participando do CRIA 1 e 18 pessoas participando do CRIA 2. A nossa ideia inicial foi sensibilizar os alunos que estão chegando, apresentando o programa, sanando um pouco da curiosidade que eles têm e mostrando como o programa irá seguir”, afirmou.

Para Érico Pastana, trata-se de um programa que fica mais sólido a cada versão e que é eficiente no que se propõe. “Para nós é uma oportunidade de fazer a diferença para pessoas que também estão querendo fazer a diferença. Ficamos felizes em fazer parte de tudo isso e contribuir com o crescimento das pessoas e dos negócios que aqui podem surgir. Tem startups que estão despontando, que estão no mercado com vendas e crescendo. Ficamos contentes porque isso demonstra a seriedade do programa”, comentou.

Para José Eduardo Azarite, sócio-fundador e vice-presidente de inovação corporativa da Venture Hub, o CRIA ganhou corpo no decorrer dos anos e hoje é uma referência em inovação. “Nós estamos juntos nessa iniciativa há algum tempo. Estou muito entusiasmado pela quantidade de novas equipes. A PUC-Campinas evoluiu muito o ecossistema do Mescla. Nós percebemos a pujança do que está em volta e esse cenário cria uma oportunidade para que esses estudantes tenham contato com o ecossistema, de maneira a entender como se faz negócio surfando no ecossistema”, comentou. “Não há na Região Metropolitana de Campinas uma iniciativa parecida. Se você for olhar no Brasil, são pouquíssimas as ações como essa”, completou Azarite.

Os grupos saíram entusiasmados e motivados a se destacar nesta edição do programa, que já se tornou uma tradição no Mescla. “Nós esperamos fazer mais networking, concluir nosso MVP e conseguir um investidor e abrir um CNPJ para que o nosso projeto possa acelerar. Nós estamos ainda com questões a serem buscadas para lançar nosso aplicativo e vamos buscar na equipe Mescla”, comentou Mateus Zanon Caritá, da startup Van e Volta, que participa do CRIA II.

Como funciona

Os projetos participantes do CRIA têm como porta principal de entrada o Motiv.se – programa de inovação que dá oportunidade para que estudantes apresentem seus projetos de um tema pré-determinado. A escolha do tema em questão é realizada antes de cada edição, semestralmente, de acordo com o parceiro definido. Na última edição, por exemplo, os grupos desenvolveram projetos na área da saúde, a pedido da Unimed Campinas, parceira da iniciativa.

Os projetos também podem chegar de forma independente, em fluxo contínuo, enviados pelos interessados pelo e-mail do Mescla. Neste caso, os especialistas do Mescla fazem uma análise para entender o projeto e, posteriormente, definem se ele pode entrar no processo de aceleração ou em uma fase de algum dos programas desenvolvidos no hub de inovação.

Após essa primeira fase, os grupos partem para o CRIA I e, depois no CRIA II, para amadurecerem os projetos, nas fases de pré-aceleração e aceleração, respectivamente. “O CRIA I e o CRIA II têm, ambos, periodicidade de um semestre. As equipes que tiverem bom desempenho no CRIA I são classificadas para o CRIA II, para prosseguirem com o desenvolvimento da sua startup”, explica o Prof. Tomas Sniker.

Após superarem essas etapas, já bem fortalecidos, as startups ingressam em uma nova iniciativa do Mescla, que é a Residência. “Demos início ao programa de residência: serão 10 startups com salas, posições no Mescla e que serão acompanhadas de perto considerando a sua fase de desenvolvimento. Assim, iniciamos um ano promissor de muita conexão para estas startups, que estão se organizando e amadurecendo com o ecossistema de inovação da PUC-Campinas”, adianta a Dra. Diane Teo de Moraes.

Quer saber como funciona ou participar dos programas do Mescla? Entre em contato pelo e-mail: mescla@puc-campinas.edu.br



Carlos Giacomeli
19 de fevereiro de 2025