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Estudantes de Sistemas de Informação e de Engenharia de Software concorrem a prêmio para o melhor Projeto Aplicado do ano

Objetivo do evento, realizado desde 1994, é aproximar a comunidade acadêmica do mercado de trabalho

Dezoito estudantes dos cursos de Sistemas de Informação e Engenharia de Software da PUC-Campinas, divididos em quatro equipes, concorreram, no último dia 3 de dezembro, ao tradicional Prêmio Projeto, realizado, anualmente, pela Faculdade de Análise de Sistemas (FAS), desde 1994. Este ano, o evento aconteceu no espaço do Programa Manacás, no Campus I da Universidade.

O objetivo da premiação, patrocinada pela empresa de big data e machine learning “Máquina de Dados” e apoiada pelo ecossistema varejista MOBIIS, foi avaliar e premiar o melhor Projeto Aplicado do ano, aproximando a comunidade acadêmica do mercado de trabalho.

Etapas
Em uma primeira etapa, uma banca interna, composta por dois professores, avaliou e selecionou os dois melhores projetos de cada um dos cursos que fazem parte da FAS (Sistemas de Informação e Engenharia de Software), desenvolvidos ao longo do ano letivo, nas disciplinas de Projeto Aplicado I e II (ministradas durante o 4º e último ano de cada um dos cursos), para concorrerem a fase final, onde foram escrutinados por uma banca externa (sem o poder de aplicar notas aos alunos) composta por profissionais da área de tecnologia da informação (TI).

Os estudantes (da esq. para a dir.) Gustavo Godoi Gomes, Matheus Pfeifer e Bruno Tibério foram os vencedores do Prêmio Projeto 2024 pela criação do intitulado Projeto Éden, que tratou de detectar vulnerabilidades no contexto da cibersegurança. Os três são alunos do curso de Sistemas de Informação.

O melhor dos quatro trabalhos, de acordo com a banca, tornou-se o vencedor. Durante as apresentações foi levado em conta o caráter inovador dos projetos aplicados, o que englobou todo o ciclo de vida de um software, desde o levantamento de requisitos até a sua implementação. Cada projeto finalista contou com um tempo entre quinze e vinte minutos para ser exibido.

Equipes
Neste ano, a gerente de projetos do centro de inovação tecnológica Venturus, Deyse Gregório de Oliveira; o diretor da associação Campinas Tech e fundador da Máquina de Dados, Felipe Pereira; o diretor de inovação do instituto de ciência e tecnologia SIDI, Henrique Postal; o compliance leader da IBM Brasil, Nilton Petrini Gouveia; e o arquiteto de software da MOBIIS, Vitor Marge, escolheram como vencedores os estudantes Bruno Tibério, Gustavo Godoi Gomes e Matheus Pfeifer pelo intitulado Projeto Éden, que tratou de detectar vulnerabilidades no contexto da cibersegurança. Os três são alunos do curso de Sistemas de Informação. Ao final, somente o trabalho vencedor foi anunciado e os integrantes do grupo receberam, da Máquina de Dados, um smartwatch Samsung, uma mochila HP e um livro, além de alguns brindes oferecidos pela MOBIIS.

As outras três equipes concorrentes apresentaram o Projeto FarmFlow, um software para gestão de produção agrícola, dos estudantes Alexsander Alves Rinaldi, Artur Henrique Pagno, Luan da Silva Rufino, Lucas Muterle e Lucas Santos Cherri, do curso de Engenharia de Software; o Projeto MedAssistance, uma ferramenta de inteligência artificial para apoiar registros médicos, dos alunos Guilherme Araújo Alexandre, Lucas Borges Nascimento, Ruan Tineu Custódio e Verônica Oliveira Brito, do curso de Sistemas de Informação; e o Projeto SocioClub, um e-commerce que funciona com a aplicação de inteligência artificial, dos graduandos Elias Fausto de Souza, Emílio José Biasi, Gian Vitor Dutra, Kevin Ryan da Silva, Thiago Lima Santos e Gustavo Brunoro Amadeo, do curso de Engenharia de Software.

Comprometimento e superação
De acordo com Gustavo Godoi Gomes, um dos componentes do grupo vencedor, o trabalho foi “muito bem desenvolvido. Nós montamos uma equipe de três pessoas que se comprometeram e foram além de suas capacidades. O projeto já estava sendo planejado durante boa parte do curso de graduação, porém, para, de fato, executá-lo, foram cinco meses. O desenvolvimento desse trabalho foi muito importante para nós por ser o nosso primeiro projeto de grande notoriedade. Por conta dele, nós recebemos uma infinidade de elogios e pudemos realizar networking com grandes nomes do mercado e colaboradores de empresas como a Nokia, Unimed, Máquina de Dados, INDT, Venturus e até mesmo da Prefeitura de Campinas”.

“Nossa expectativa agora é aprimorar o projeto como um todo, melhorar o que já fizemos de bom e inserir novas funcionalidades, como a portabilidade para mobile, o uso de inteligência artificial e a utilização do software em ambientes Linux. Pretendemos também comercializá-lo com uma empresa terceira ou gerenciá-lo nós mesmos através de uma startup. Ainda estamos decidindo”, explica Gustavo.

Ele esclarece ainda que o software apresentado é uma ferramenta que detecta vulnerabilidades em ambientes Windows através de uma simulação de um ciberataque hacker, simulando um malware (vírus) dentro de um ambiente de teste, “sem comprometer a integridade dos dados do cliente e a sua estrutura. Além da detecção, também realizamos a gestão da vulnerabilidade através de um site intuitivo e prático”.

Contribuição para a formação
Para a diretora da Faculdade de Análise de Sistemas da PUC-Campinas, a Profa. Ma. Sílvia Cristina de Matos Soares, a realização do Prêmio Projeto é importante em virtude de sua contribuição para a formação dos estudantes e a conexão destes com o mercado de trabalho, bem como para as empresas conhecerem os alunos e alunas da Universidade e a sua formação e potencial.

“É uma alegria realizar o Prêmio Projeto, que completa trinta anos em 2024. Ele promove uma maior aproximação com o mercado de trabalho, favorece o estabelecimento de conexões dos nossos estudantes com as empresas que atuam com TI e valoriza o trabalho de formação realizado nos cursos de Sistemas de Informação e de Engenharia de Software. Eu agradeço ao Felipe Pereira, nosso ex-aluno e fundador da Máquina de Dados, empresa patrocinadora do evento, por estar ao nosso lado e contribuir com a sua vivência profissional, e a empresa MOBIIS, apoiadora do prêmio que, na presença do profissional Vitor Marge, contribuiu para abrilhantar a nossa banca avaliadora”, comenta a diretora.

A professora Sílvia Matos ressalta ainda que “foi emocionante assistir às apresentações de nossos alunos, que tanto se dedicaram e se empenharam no desenvolvimento de seus projetos de software, que, claro, contribuem para uma sociedade melhor”.

O coordenador do Curso de Engenharia de Software, Prof. Me. Ivan Granja, lembra que o Prêmio Projeto é “um evento tradicional e importantíssimo. Por meio dele, desde 1994, os alunos inserem em seu DNA e na comunidade de ambos os cursos e da Faculdade de Análise de Sistemas o gérmen da inovação e do empreendedorismo e a capacidade de perceber e atender as demandas da sociedade e das pessoas individualmente”.

Qualidade impressionante
Felipe Pereira, membro da direção da associação Campinas Tech e fundador da Máquina de Dados, esclarece que a importância de a empresa patrocinar um evento como o Prêmio Projeto “é muito grande, pois é um investimento de várias ‘camadas’. A mais importante é que eu também sou ‘filho da PUCC’ e, inclusive, também fui finalista do Prêmio Projeto há exatos quinze anos, quando cursei Análise de Sistemas, e, é por isso mesmo, que eu acho importante a filosofia do ‘give back’ (ideia de retribuir à sociedade o que foi recebido ao longo da vida) para a comunidade”.

Ele continua dizendo que ficou muito impressionado com a qualidade dos projetos apresentados e que achou incrível a oportunidade de realizar “esta ação de ‘employer branding’ (imagem de uma empresa como empregadora, que inclui seus valores, cultura de trabalho e reputação no mercado de trabalho) perante jovens tão talentosos”.

“Também fiquei especialmente emocionado em ver o Campus da PUC-Campinas tão moderno e vibrante, com os cursos da FAS com notas máximas no MEC, portanto, vejo esta reaproximação com o ambiente universitário como muito saudável e parte de um ciclo importante, tanto para a Máquina de Dados, quanto para a PUC-Campinas e seus alunos e alunas, por podermos trocar experiências com pessoas que já estiveram naquela posição de graduandos e que hoje estão no mercado de trabalho”, comenta Felipe.

Fizeram parte da banca avaliadora do Prêmio Projeto deste ano, a gerente de projetos do centro de inovação tecnológica Venturus, Deyse Gregório de Oliveira; o diretor da associação Campinas Tech e fundador da Máquina de Dados, Felipe Pereira; o diretor de inovação do instituto de ciência e tecnologia SIDI, Henrique Postal; o compliance leader da IBM Brasil, Nilton Petrini Gouveia; e o arquiteto de software da MOBIIS, Vitor Marge.

Este foi o primeiro ano em que a Máquina de Dados patrocinou o Prêmio Projeto, o que aconteceu após um convite oficial feito pela diretora Sílvia Soares, através da intermediação do Prof. Dr. Saullo Haniell Galvão de Oliveira.

“Dada à qualidade do evento e dos projetos apresentados, acredito que esta será uma parceria que se estenderá por muitos anos”, encerra o fundador da empresa.

Sobre a Máquina de Dados
A Máquina de Dados está presente no mercado de tecnologia da informação há oito anos, trabalhando com a utilização de inteligência analítica e os diferentes aspectos da análise de dados: descritiva, diagnóstica, preditiva e prescritiva.

O propósito da empresa é ser uma consultoria que desenvolve pessoas e organizações através do tripé “pessoas, processos e tecnologia” e o foco é a implementação de projetos nas áreas de big data, business intelligence e inteligência artificial, com resultados em empresas de pequeno, médio e grande porte, tanto no Brasil, quanto no exterior.

Apoio ao evento
A MOBIIS, empresa que atua na cadeia de suprimentos do varejo, por meio de soluções tecnológicas, inovadoras e disruptivas, contribuiu com o apoio ao evento e também participou da escolha do projeto vencedor através de seu arquiteto de software, Vitor Marge, como membro da banca de avaliação.



Daniel Bertagnoli
10 de dezembro de 2024