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A Pós-Graduação no Brasil

As metas do Plano Nacional de Pós-Graduação e perspectivas para o futuro

O superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, Prof. Dr. Jorge Audy, ministrou a palestra “A Pós-Graduação no Brasil”, nesta quarta-feira, dia 6 de fevereiro, no Auditório Cardeal Agnelo Rossi, no Campus I da PUC-Campinas.

A palestra, voltada para professores pesquisadores da Universidade, apresentou um panorama da Pós-Graduação no país, trazendo informações detalhadas sobre o Plano Nacional de Pós-Graduação, suas metas e projetos desenvolvidos.

Na avaliação do Prof. Dr. Jorge Audy, a Pós-Graduação brasileira melhorou muito, mas ainda precisa superar desafios. “A Pós-Graduação Stricto Sensu tem crescido e se qualificado constantemente ao longo das últimas décadas, atingindo um padrão de qualidade de nível internacional em muitas áreas e Universidades. Isto é fruto, certamente, do rigoroso processo de avaliação e efetiva participação da comunidade acadêmica no processo. Sem dúvidas, temos ainda enormes desafios, dentre os quais destaco o necessário maior impacto no desenvolvimento econômico e relevância social dos resultados da Pós-Graduação no nosso país. Neste sentido, o modelo de avaliação deve ser aprimorado, evoluindo constantemente com as novas demandas da sociedade, de termos uma pós-graduação cada vez mais alinhada e protagonista do processo de desenvolvimento social, econômico, ambiental e cultural de nosso país”, destaca.

Audy falou sobre as metas do Plano Nacional de Pós-Graduação 2011-2020, que trouxe para a discussão temas como o crescimento da Pós-Graduação no país, sua avaliação, interdisciplinaridade e a distribuição desses programas, entre outros assuntos.

“Ao longo destes dez anos, tudo indica que as principais metas quantitativas no tocante à pós-graduação, com relação ao número de egressos dos cursos de mestrado e doutorado e internacionalização, serão atingidas, o que representa um avanço importante na dimensão da formação e qualificação de pesquisadores do mais alto nível. O número de PPGs (Programas de Pós-Graduação) e sua distribuição geográfica no país também melhorou, atingimos nível de qualidade de padrão internacional em várias áreas do conhecimento, mas ainda temos enormes desafios na redução das assimetrias intra e inter-regionais, na área da inovação, impacto econômico e relevância social e na questão da interdisciplinaridade”, reforça.

O palestrante ainda falou sobre as estratégias para o avanço da Pós-Graduação no país a partir de 2020. “Acredito que, ao nos aproximarmos do final do período de vigência do PNPG 2011-2020, a CAPES, por meio de sua Diretoria Executiva, deverá desenvolver estudos e ações no sentido da elaboração do novo plano nacional de pós-graduação, que seria o 7º PNPG, provavelmente com vigência de 2021 a 2030. Neste contexto, deverá ser um período muito rico de reflexão e formulação de uma nova visão de futuro para a pós-graduação brasileira, com a participação da comunidade científica nacional, bem como de entidades representativas da nossa sociedade”, finalizou.



Silvia Perez de Freitas
6 de fevereiro de 2019