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26º Encontro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas acontece na próxima semana na PUC-Campinas

 

A PUC-Campinas, em parceria com a Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas (ANPAP), realiza de 25 a 29 de setembro, o 26º Encontro da ANPAP, no Campus I da Universidade.

O 26º Encontro da ANPAP propõe comemorar os 30 anos da Associação com o tema ‘Memórias e InventAÇÔES’, entendendo que as pesquisas teórico-práticas realizadas no campo das Artes Visuais, nas últimas três décadas, resultaram em práticas, discursos e estratégias artísticas. É relevante e necessário recuperar as dimensões histórica, cultural e sócio-política deste legado científico e cultural.

O cotidiano está tomado pela instabilidade e diversidade de exercício/operação das ‘memórias’. Os acontecimentos e as ações individuais acolhem a proliferação de uma multiplicidade de tempos, e estes instigam abordagens e práticas que dialogam com os códigos e as estruturas, materializações e suportes, e revelam as engrenagens e sentidos que enriquecem a dinâmica da arte. Partindo do pressuposto de que a memória arquiva e acessa com intensidades distintas as vivências e situações do mundo e das coisas, depara-se com uma variedade de imprevisibilidades e oscilações ao inventariar a pluralidade e perspectivas–narrativas.

O 26º Encontro da ANPAP convida todos os pesquisadores a uma reflexão sobre os modos de produzir informações e constituir marcas, modos de acesso aos registros e construção das memórias pessoal e coletiva, os inventários e suas singularidades, reconhecendo a mutabilidade do viver. Neste sentido, o tempo é considerado elemento ordenador de agenciamento das relações entre sujeito-mundo:

– o tempo das vivências, das intensidades, dos devires;

– o tempo heterogêneo e contínuo, capaz de propor saltos sociais, culturais, políticos;

– a memória como multiplicidade contínua de lembranças e perceptos coexistentes;

– a memória como acesso aos dados e registros;

– a memória como processo de atualização na diversidade de códigos/estruturas/modelos de representação;

– criar/organizar/priorizar/classificar/atualizar listas;

– inventar como processo de deslocamento, rupturas do lugar comum;

– inventariar singularidades, que se diferenciam em si mesmo, num movimento contínuo de multiplicidades;

– inventariar modalidades de agenciamento sujeito-mundo.

O evento, que busca discutir sobre as pesquisas teórico-práticas realizadas no campo das Artes Visuais, em suas dimensões histórica, cultural e sócio-política, conta com o apoio das agencias de fomento CNPq, CAPES e Fapesp, com as Universidades parceiras: UNESP, PUC São Paulo, Unicamp e Universidade Anhembi Morumbi, e com o patrocínio da Fedrigoni, Protobox e Rochatur Turismo.

Mais informações acesse: http://www.anpap.org.br/encontros/26o-encontro/

 



Silvia Perez de Freitas
22 de setembro de 2017