
13º Concerto do Grupo de Música de Câmara é realizado no Campus I
Repertório trouxe música popular brasileira, rock e temas de filmes
O CCA (Centro de Cultura e Arte) promoveu no último dia 27 de novembro, o 13º Concerto do Grupo de Música de Câmara, no Campus I da PUC-Campinas. A apresentação de aproximadamente 50 minutos, trouxe canções da música popular brasileira, além de rock, músicas internacionais e temas de filmes. A orquestra se apresentou sob a coordenação do maestro Moisés Cantos.
O Grupo foi composto por: Caio Henrique Macedo (flauta); Rafael Campinas (violino I); Gabriella Colussi, Laís Stephanie Minati e Eloí José da Silva (violinos II); Acauan Normanton, Bruno Ramos Almeida e Leandro Faé Grangel (violinos III); Bruna Lopes e Raquel Almeida (violoncelos); Paulo Henrique Deuber (contrabaixo); Sofia Santos Grandi e André Rosa (piano).
“Cada ano temos um projeto, que tem início no início do ano, quando encaminho um projeto para o CCA sobre o que foi produzir com os estudantes ao longo do ano. Esse ano fizemos a playlist 2 do ‘Som nosso de cada dia’, com um repertório composto por músicas do passado, rock, música nacional e temas de filmes. Através desse repertório, estimulamos os alunos a implementarem diferentes técnicas em seus respectivos instrumentos”, comentou o maestro.
O Grupo também se apresentará no evento comemorativo de fim de ano da PUC-Campinas, no Auditório do Campus I. “Vamos fazer um repertório bem alegre! Deixei eles escolherem o que querem tocar”, explica o maestro.
Ensaios
A preparação para os concertos é frequente. Os participantes têm ensaios gerais e individuais com o maestro, onde podem aprimorar questões que tenham dificuldades, como na questão do ritmo, por exemplo. “Tenho, durante a semana, dias em que os alunos vêm, individualmente ou em duplas, e aí a fazemos esse trabalho mais focado. Então, se ele não conseguiu passar de um trecho específico, eu passo com ele, explico como deve ser feito e assim por diante”, pontua Moisés Cantos.
“É muito legal trabalhar com os alunos. O ensaio é bastante descontraído, o objetivo é nós incluirmos os alunos de diferentes níveis no instrumento. Temos os mais iniciantes, os de nível intermediário e alunos que têm um nível avançado. E nós lidamos com as diferenças: quando o aluno é iniciante eu pego o arranjo, o repertório e faço um arranjo específico para o aluno, para que possam incluir esse aluno no grupo. A visão da Universidade é que a gente traga o aluno para dentro, dar a oportunidade de terem esse momento, de continuarem a prática instrumental, porque isso contribui muito não só para a formação humana deles, mas também contribui para a formação acadêmica”, explica o maestro.
Experiência enriquecedora
Os alunos da Universidade que decidem participar das atividades artísticas do CCA, acabam transformando a sua jornada acadêmica, uma vez que a arte ajuda na formação humana e no desenvolvimento dos estudantes em vários aspectos.
“Isso vai trazer benefícios para ele, inclusive no desenvolvimento do curso, seja direto ou indireto. Tenho alunos que começaram comigo logo que entraram na Universidade. Se ele tivesse 10 anos na Universidade, ele ficaria os 10 anos no Grupo. Eu tenho um aluno que tinha muitas dificuldades nas aulas. Ele começou a estudar e teve uma evolução grande. A mãe veio falar comigo, que isso o ajudou muito”, relembra Moisés Cantos.
Ele também cita que a prática da música pode ser importante para a vida profissional do estudante no futuro. “Tivemos uma aluna da Administração que conseguiu um cargo importante em uma multinacional. Ela não tinha nenhuma experiência, não tinha trabalhado anteriormente. Ela só tocava violino, e tocava bem, inclusive. Ela se inscreveu para uma vaga nessa empresa, concorreu com mais de 100 pessoas, e foi escolhida. Posteriormente, ela questionou o porquê havia sido selecionada, sendo que não tinha experiência nenhuma. O gerente dela afirmou que o fato de ela fazer uma boa universidade e participar de uma atividade artística era um fator importante para eles e um diferencial para a função”, cita o maestro.
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