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PUC-Campinas recebe a 1ª edição do Seminário de Economia de Impacto da RMC

O evento contou com a presença de diversos representantes dos setores público e privado

A PUC-Campinas recebeu, no último dia 20 de agosto, o 1º Seminário de Economia de Impacto da Região Metropolitana de Campinas (RMC). O evento, ocorrido no espaço Manacás, no Campus I da Universidade, contou com a presença de diversos representantes de órgãos e entidades dos setores público e privado.

O 1º Seminário de Economia de Impacto da Região Metropolitana de Campinas (RMC) aconteceu no espaço Manacás, no Campus I da Universidade, e contou com a presença de diversos representantes de órgãos e entidades dos setores público e privado.

Entre os presentes estiveram os reitores da PUC-Campinas, Prof. Dr. Germano Rigacci Júnior, e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Prof. Dr. Paulo Cesar Montagner; o prefeito de Campinas e presidente do Conselho de Desenvolvimento da RMC, Dário Saadi; o secretário adjunto de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Lucas Ramalho Maciel; a diretora de Apoio aos Ecossistemas de Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Sheila Oliveira Pires; o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, André Carlos Busanelli de Aquino; a secretária de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação de Campinas, Adriana Flosi; o gerente de Relações com o Mercado do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de São Paulo (SENAI -SP), Marcello Luiz de Souza Junior; o diretor do SENAI Campinas, Everson Capobianco; representantes do Instituto de Cidadania Empresarial (ICE); e convidados da comunidade acadêmica e da sociedade civil, em um encontro interfederativo com agentes das políticas públicas nacionais, estaduais e locais de Campinas e região.

Realizado pela Escola de Economia e Negócios (EcoN), com a coordenação do Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade, em parceria com a Coalizão pelo Impacto Campinas, o SENAI Campinas e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação de Campinas, o Seminário teve como comissão organizadora a própria EcoN, a Coalizão pelo Impacto Nacional, a Inova Unicamp, a 2.5 Ventures e a Integra Campinas.

Um de seus objetivos foi a disseminação da agenda da economia de impacto (modelo econômico que busca equilibrar o desempenho financeiro com a geração de benefícios sociais e ambientais positivos) junto aos atores locais (poder público, empresas e academia). Além disso, esteve na pauta o incentivo a adesão dos empreendedores de impacto e dos governos municipais e estadual à Estratégia Nacional da Economia de Impacto (Enimpacto), o que beneficiará a articulação das empresas da RMC que possuem pauta ativa em ESG, descarbonização e economia circular.

Para o prefeito de Campinas e presidente do Conselho de Desenvolvimento da RMC, Dário Saadi (à esquerda), que participou da abertura do evento ao lado do reitor da PUC-Campinas, Prof. Dr. Germano Rigacci Júnior, a realização do Seminário foi algo “extremamente importante, pois discutir esse tema (economia de impacto) é fundamental, uma vez que mostra como a economia impacta em diversos setores da sociedade, bem como na geração de empregos e na qualidade de vida”.

O evento foi precedido por uma reunião extraordinária do Conselho de Desenvolvimento da RMC, ocorrida no Mescla do Hub Gastronômico, com prefeitos e líderes da indústria regional. Durante o encontro, foram debatidos os impactos da tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos para a importação de produtos brasileiros, os incentivos para a indústria eletroeletrônica e a importância do desenvolvimento da economia de impacto na região.

Discussão fundamental
Para o prefeito de Campinas e presidente do Conselho de Desenvolvimento da RMC, Dário Saadi, que participou da abertura do evento, a realização do Seminário foi algo “extremamente importante, pois discutir esse tema é fundamental, uma vez que mostra como a economia impacta em diversos setores da sociedade, bem como na geração de empregos e na qualidade de vida”.

Ele diz ainda que a “PUC-Campinas é uma universidade reconhecida por seus trabalhos de pesquisa na área econômica e ao sediar um evento como esse, sem dúvida nenhuma, colabora em muito com a atividade empresarial da região”.

À disposição
Ainda durante a abertura do Seminário, os reitores da PUC-Campinas, Prof. Dr. Germano Rigacci Júnior, e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Prof. Dr. Paulo Cesar Montagner, realizaram discursos sobre o tema e o evento.

O professor Germano ressaltou a importância do encontro, em especial por se discutir um assunto tão importante como a economia de impacto e colocou a PUC-Campinas à disposição para a realização de reflexões sobre o tema, em especial no que se refere a adesão dos empreendedores de impacto e dos governos municipais da região de Campinas e estadual paulista à Estratégia Nacional da Economia de Impacto (Enimpacto).

Durante a abertura do Seminário, os reitores da PUC-Campinas, Prof. Dr. Germano Rigacci Júnior (à direita), e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Prof. Dr. Paulo Cesar Montagner, realizaram discursos sobre a economia de impacto e o evento em si e colocaram as suas universidades à disposição de toda a sociedade para a discussão do tema.

Sobre o tarifaço, discutido durante a reunião de prefeitos, o professor explicou que “nós podemos caminhar e desenvolver novos projetos, conjuntamente, na perspectiva de amenizar o sofrimento dos municípios e da população da Região Metropolitana de Campinas, porque, se esta situação se mantiver por muito mais tempo, nós iremos ter muitos pais de família desempregados, uma vez que muitas empresas não conseguirão suportar os custos mediante uma restrição tão forte no processo de exportação. O que a PUC-Campinas pode fazer é ajudar a pensar, refletir e oferecer projetos nos diversos campos de atuação, seja no ensino, na pesquisa e na extensão. Nós estaremos juntos para enfrentar esse desafio, que é muito sério para Campinas, para a RMC, para o Estado de São Paulo e para o Brasil de modo geral”.

O reitor da Unicamp, Prof. Dr. Paulo Cesar Montagner, por sua vez, disse que, assim como a PUC-Campinas, a Unicamp também está à disposição para discutir os inúmeros aspectos da economia de impacto, colocando a sua Agência de Inovação (Inova) e o Hub Internacional para o Desenvolvimento Sustentável (HIDS) “a serviço de toda a comunidade da RMC”. Ele finalizou dizendo que “será um prazer trabalharmos juntos nesta questão”.

Posicionamento estratégico
Para o decano da Escola de Economia e Negócios (EcoN) da PUC-Campinas, Prof. Me. Eduardo Frare, a PUC-Campinas ter sediado a primeira edição do Seminário de Economia de Impacto da RMC, com o apoio da EcoN, foi estratégico para o posicionamento da escola na temática da economia de impacto.

Para o decano da Escola de Economia e Negócios (EcoN) da PUC-Campinas, Prof. Me. Eduardo Frare, a PUC-Campinas ter sediado a primeira edição do Seminário de Economia de Impacto da RMC, com o apoio da EcoN, foi estratégico para o posicionamento da escola na temática da economia de impacto.

“Temos um programa stricto sensu em Sustentabilidade que dialoga de modo transversal com essa agenda e poder reunir entes interfederativos, empresas e a academia em um mesmo espaço nos fortalece dentro dessa discussão”, salienta Frare.

O decano continua comentando que programas institucionais da PUC-Campinas, como o Observatório, o Mescla, o Manacás, o PDHI:LA, entre outros, dialogam diretamente com a temática da economia de impacto em virtude da realização de uma série de atividades que estão no entorno e que podem ser apropriadas dentro dessa agenda.

“É a universidade dialogando ativamente com a sociedade para a resolução de problemas sociais e ambientais, que é o nosso grande desafio na atualidade. Permitir que essa agenda esteja tanto no ensino, como na pesquisa e na extensão, é cumprir uma missão institucional da PUC-Campinas e da Escola de Economia e Negócios dentro de seu campo de atuação, sendo uma agenda prioritária para que nós possamos participar dessa transformação do mundo”, ressalta o decano.

Polo da discussão sobre economia de impacto e inovação
Thaís Colicchio, articuladora local e gestora de projetos da Coalizão pelo Impacto Campinas, explica que durante a Semana da Economia de Impacto, em que aconteceu ainda o Encontro Nacional da Academia do Instituto de Cidadania Empresarial (ICE), evento que reuniu cerca de trezentos representantes de instituições de ensino superior de todo o Brasil e aceleradoras parceiras da Coalizão no espaço Mescla do Campus I, Campinas se tornou o polo da discussão sobre economia de impacto no Brasil.

“O Seminário trouxe para a RMC muita sinergia, onde nós da Coalizão pelo Impacto atuamos junto com instituições de ensino superior como a PUC-Campinas e a Unicamp e nossos conselheiros e conselheiras locais representando as suas respectivas entidades para a formação de um ecossistema de negócios de impacto. Com a PUC-Campinas, particularmente, nós já temos uma parceria que é de longo prazo. A Universidade, inclusive, faz parte do nosso conselho em Campinas e foi através dela que este evento surgiu e agora nós esperamos que ele tenha sequência, afinal é um trabalho de longo prazo e que é muito importante que seja realizado”, esclarece Thaís.

Thaís Colicchio, articuladora local e gestora de projetos da Coalizão pelo Impacto Campinas, explica que durante a Semana da Economia de Impacto, em que aconteceu ainda o Encontro Nacional da Academia do Instituto de Cidadania Empresarial (ICE), evento que reuniu cerca de trezentos representantes de instituições de ensino superior de todo o Brasil e aceleradoras parceiras da Coalizão no espaço Mescla do Campus I, Campinas se tornou o polo da discussão sobre economia de impacto no Brasil.

Políticas públicas para uma nova economia
O evento contou com cinco apresentações, divididas em três blocos. No primeiro bloco, cujo tema foi “Economia de Impacto”, o secretário adjunto de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Lucas Ramalho Maciel, falou sobre a “Estratégia Nacional de Economia de Impacto (Enimpacto) – Políticas Públicas para uma Nova Economia”.

De acordo com ele, a realização do Seminário foi “superimportante, porque ele ajuda a encontrar respostas para os maiores desafios que a gente vive, tanto na área social quanto na ambiental, e que são desafios que estão colocados para a sociedade. O que nós procuramos é encontrar soluções viáveis economicamente que resultem em mais empresas e empreendimentos capazes de gerarem lucro, emprego e renda e resolverem problemas sociais e ambientais. Essa é a economia de impacto”.

Lucas lembra que a Enimpacto, relançada em 2023, bem como o Sistema Nacional de Economia de Impacto, criado no ano passado, ambos pelo governo federal, “convida os governos estaduais a fazerem a adesão ao sistema. Desde o lançamento, os governos do Rio Grande do Norte, do Ceará, de Alagoas e do Espírito Santo já fizeram a adesão. Estão em vias de adesão os estados do Rio de Janeiro e do Pará e nós queremos muito que essa iniciativa chegue também a São Paulo e aos municípios da Região Metropolitana de Campinas”.

O secretário comenta ainda que, no último ano, “o governo federal apoiou mais de dois mil empreendimentos dessa natureza, tendo sido mobilizados mais de R$230 milhões e a nossa expectativa com o evento foi, de fato, a de conectar o governo federal com os governos estadual e municipais na promoção de uma economia de impacto”.

Jornada de descarbonização
O tema do segundo bloco foi “Descarbonização & Economia Circular”. A palestra realizada pelo gerente de Relações com o Mercado do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de São Paulo (SENAI -SP), Marcello Luiz de Souza Junior, e pelo diretor do SENAI Campinas, Everson Capobianco, foi “Jornada de Descarbonização”.

De acordo com Marcello, a temática da economia de impacto para o SENAI “é muito importante, justamente pelo fato de que todas as nossas ações hoje estão destinadas a gerar ganhos reais de incremento de produtividade para a indústria e de competitividade para o setor industrial, sem contar o aspecto da temática da sustentabilidade para os novos negócios. Nós acreditamos em soluções integradas, tanto da parte da educação profissional que o SENAI traz, desde o jovem aprendiz até as especializações de nível superior, passando pelas experiências de apoio às indústrias na adoção de novas tecnologias, alcançando o estímulo à criação de novos produtos e novos processos através da inovação”.

“Tudo isso é fundamental para que em uma iniciativa de vários atores, como é este seminário, com a presença do poder público, da iniciativa privada e de instituições científicas, tecnológicas e de inovação (ICTs) e de ensino, a gente gere impactos reais para a sociedade, para o desenvolvimento socioeconômico e para a mitigação das causas ambientais. A gente acredita que há muito potencial no Estado de São Paulo para trabalharmos todas essas temáticas”, esclarece o gerente.

Sobre a “jornada de descarbonização”, ele explica que o SENAI a tem promovido em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) com o intuito de auxiliar as micro e pequenas empresas a reduzirem as suas emissões de gases de efeito estufa e se tornarem mais competitivas, “sempre pensando em aspectos de internacionalização dos seus negócios. Durante a palestra, foram mencionados conceitos da economia circular e como é que a indústria está enxergando isso, justamente porque o setor industrial é o responsável por criar valor, transformando matérias-primas em produtos finais, transformando e mantendo esse valor na sociedade”.

Marcello encerra dizendo que “discussões dessa natureza em eventos como este fazem muito sentido e são relevantes para essa janela de oportunidade de crescimento que a Região Metropolitana de Campinas e o Estado de São Paulo podem ter em relação a essa temática. Que nós possamos replicar essas iniciativas também em outras regiões do nosso estado e também do nosso país”.

A diretora de Apoio aos Ecossistemas de Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Sheila Oliveira Pires, falou sobre “Sinergias dos Ecossistemas de Inovação & Impacto”. Para ela, o tema da economia de impacto por si só conta com “grande importância, principalmente no momento atual que o país e o mundo vivem. Nós enfrentamos desafios ambientais e climáticos muito sérios e com uma série de desastres ambientais, inclusive aqui no Brasil”.

Sinergias dos ecossistemas de inovação e impacto
O terceiro e último bloco contou com o tema “Ecossistemas de Inovação & Sinergias com a Agenda de Impacto Socioambiental Positivo Nacional, Estadual e Região de Campinas”.

A diretora de Apoio aos Ecossistemas de Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Sheila Oliveira Pires, falou sobre “Sinergias dos Ecossistemas de Inovação & Impacto”.

Para ela, o tema da economia de impacto por si só conta com “grande importância, principalmente no momento atual que o país e o mundo vivem. Nós enfrentamos desafios ambientais e climáticos muito sérios e com uma série de desastres ambientais, inclusive aqui no Brasil. A situação ocorrida no ano passado no Rio Grande do Sul é um exemplo disso, então, o tema por si só é importante, porque ele olha para as questões sociais e ambientais”.

“Tratar desse tema voltado para a RMC é superimportante porque é uma região efervescente em criação de empregos e de novas empresas, inclusive inovadoras, e conta com um polo industrial muito robusto. O Estado de São Paulo é um dos mais importantes do Brasil e a principal economia do país e poder mobilizar uma série de atores, principalmente o poder público municipal em uma região que é forte na agricultura, na indústria e na geração de conhecimento, que conta com importantes universidades como a PUC-Campinas e a Unicamp e várias instituições científicas, tecnológicas e de inovação (ICTs) é mais do que necessário em um  momento que  o Brasil, por uma conjunção de vários fatores, tem discutido de forma bastante séria como a ciência, tecnologia e inovação podem gerar um impacto social e ambiental positivo”.

O diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, André Carlos Busanelli de Aquino, tratou de “Políticas Públicas de Distrito de Inovação”. Para ele, “reunir toda a Região Metropolitana de Campinas para falar sobre a economia de impacto é, basicamente, considerarmos que precisamos fazer uma transição de economia, de uma economia industrial, baseada em exploração do meio ambiente e dos recursos naturais, para uma economia em que o próprio meio ambiente é fonte de valor agregado” e que “essa discussão toda precisa ser construída, porque historicamente nós não aprendemos a fazer assim”.

Sheila complementa explicando que a economia de impacto é uma agenda prioritária do governo federal e que “o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação tem uma cadeira na Estratégia Nacional de Economia de Impacto e nós lideramos dois eixos dessa estratégia: aumentar o número de negócios de impacto e fortalecer as organizações que dão suporte a esses empreendimentos, como incubadoras, aceleradoras e outras organizações” e que, para além disso, “as atuais diretrizes do MCTI contemplam uma agenda de sustentabilidade, inclusão e maior igualdade nos mais variados níveis sociais, incluindo etnias e populações. Essa é uma agenda tão importante que tem perpassado todos os órgãos do governo federal atualmente”.

Políticas públicas de distrito de inovação
Na sequência, o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, André Carlos Busanelli de Aquino, tratou de “Políticas Públicas de Distrito de Inovação”. Para ele, “reunir toda a Região Metropolitana de Campinas para falar sobre a economia de impacto é, basicamente, considerarmos que precisamos fazer uma transição de economia, de uma economia industrial, baseada em exploração do meio ambiente e dos recursos naturais, para uma economia em que o próprio meio ambiente é fonte de valor agregado. Essa discussão toda precisa ser construída, porque historicamente nós não aprendemos a fazer assim. A RMC tem uma das maiores concentrações de equipamentos de inovação de toda a América do Sul e América Latina. Não só a região de Campinas, mas o Estado de São Paulo como um todo”.

“Se a gente conseguir, e eu tenho certeza de que a gente consegue, transformar todos esses equipamentos que estão aqui nesta região, que é intensa em tecnologia, ciência e inovação, em itens voltados para uma economia de impacto, nós colocaremos ela toda em um outro tipo de economia, mais moderna, e que agrega muito mais valor e remunera melhor as diversas profissões que aparecerão por aqui, então, é, basicamente, entrar em uma economia que agrega mais renda e mais valor e transferir essa renda para melhores posições de trabalho”, explica André.

Ele comenta ainda que foi proposto, recentemente, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, um projeto de lei que visa implantar uma política estadual de economia de impacto. “Este projeto já passou pela Comissão de Constituição e Justiça da Casa e agora vai para a votação em plenário e a gente espera que ele seja aprovado. Basicamente, ele fará com que todo o ecossistema de inovação do Estado de São Paulo trabalhe com a economia de impacto. E eventos como o Seminário e as importantes iniciativas de grandes universidades como a PUC-Campinas e a Unicamp e de todos que participaram dele no sentido de ajudar os prefeitos da região a se engajarem nessa política de economia de impacto e aprovar a sua própria legislação municipal são essenciais para que isto aconteça”.

A secretária de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação de Campinas, Adriana Flosi, encerrou a série de apresentações do evento palestrando sobre os “Impactos do Campinas Innovation Week no Ecossistema de Campinas”. Ela esclarece que a ideia foi mostrar o evento como fruto da economia de impacto.

Fruto da economia de impacto
A secretária de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação de Campinas, Adriana Flosi, encerrou a série de apresentações do evento palestrando sobre os “Impactos do Campinas Innovation Week no Ecossistema de Campinas”. Ela esclarece que a ideia foi mostrar o evento como fruto da economia de impacto.

Em relação ao Seminário, ela diz que com a presença de representantes de dois ministérios e do governo estadual, “totalmente alinhados com a discussão sobre a economia de impacto, Campinas coloca-se na evidência de um significativo ecossistema de ciência, tecnologia e inovação que cria impacto social, que é o que, de fato, ela tanto merece”.

Sessão aberta
Após as apresentações, durante a programação noturna, o evento foi aberto a comunidade com a apresentação de cases que demonstraram o potencial da economia circular e do ESG (sigla, em inglês, para environmental, social and governance e que corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização) e que apresentaram uma nova lógica pautada pelo desenvolvimento sustentável da RMC.



Daniel Bertagnoli
3 de setembro de 2025