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PUC-Campinas recebe a 1ª edição do Seminário de Economia de Impacto da RMC

Durante a programação noturna, o evento será aberto a comunidade com a apresentação de cases que demonstram o potencial da economia circular e do ESG

A PUC-Campinas recebe, no próximo dia 20 de agosto, das 14h às 21h30, o 1º Seminário de Economia de Impacto da Região Metropolitana de Campinas (RMC), com convidados representantes dos setores público e privado em um encontro interfederativo com agentes das políticas públicas nacionais e estaduais.

Durante a programação noturna, o evento será aberto a comunidade com a apresentação de cases que demonstram o potencial da economia circular e do ESG (sigla, em inglês, para environmental, social and governance e que corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização) e que apresentam uma nova lógica pautada pelo desenvolvimento sustentável da RMC.

O espaço Manacás da PUC-Campinas será o palco do 1º Seminário de Economia de Impacto da Região Metropolitana de Campinas (RMC), com convidados representantes dos setores público e privado em um encontro interfederativo com agentes das políticas públicas nacionais e estaduais.

Sobre o Seminário
Realizado pela Escola de Economia e Negócios (EcoN), com a coordenação do Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade, em parceria com a Coalizão pelo Impacto Campinas, o SENAI Campinas e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação de Campinas, o Seminário tem como comissão organizadora a própria EcoN, a Coalizão pelo Impacto Nacional, a Inova Unicamp, a 2.5 Ventures e a Integra Campinas.

Um de seus objetivos é a disseminação da agenda da economia de impacto (modelo econômico que busca equilibrar o desempenho financeiro com a geração de benefícios sociais e ambientais positivos) junto aos atores locais (poder público, empresas e academia). Além disso, está na pauta o incentivo a adesão dos empreendedores de impacto e dos governos municipal e estadual à Estratégia Nacional da Economia de Impacto (Enimpacto), o que beneficiará a articulação das empresas da RMC que possuem pauta ativa em ESG, descarbonização e economia circular.

De acordo com a articuladora local e gestora de projetos da Coalizão pelo Impacto de Campinas, Thaís Colicchio, o Seminário visa integrar a Enimpacto em sua Estratégia Nacional de Alto Nível com Atores Públicos & Privados Locais de seu Ecossistema de Campinas e Região. “Estamos discutindo uma oportunidade de integração ao Sistema Nacional de Economia de Impacto, que segundo a própria Enimpacto, busca aliar o desenvolvimento econômico e social, promovendo um ambiente de negócios voltado a soluções para problemas sociais e ambientais, gerando inclusão, renda e desenvolvimento econômico”.

Thaís explica também que, para a Coalizão pelo Impacto, alinhar a Agenda da Economia de Impacto Socioambiental Positivo com a potência do Ecossistema de Inovação e os atores locais “é uma oportunidade para pautarmos a transformação de Campinas e região, focada na construção de soluções para inúmeros problemas sociais e ambientais, dentre os quais, a descarbonização da indústria, as mudanças climáticas e a desigualdade social. Além disso, a ideia é discutir sobre inclusão e protagonismo do desenvolvimento e adoção de novas tecnologias, como a inteligência artificial (IA) e outras que já estão transformando a sociedade”.

A articuladora local lembra ainda que a Coalizão pelo Impacto Nacional convidou para se sentar à Mesa Diretora, a fim de apresentar as políticas de estado em nível federal e estadual, representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; da Secretaria de Inovação do Estado de São Paulo; e do Sistema Nacional da Economia de Impacto (Simpacto).

A Coalizão pelo Impacto, uma das realizadoras do evento, tem como objetivo potencializar ecossistemas locais em seis cidades espalhadas pelas cinco regiões brasileiras ao lado de organizações dinamizadoras que apoiam empreendedores.

“É importante destacar que este evento é uma iniciativa financiada pela Coalizão pelo Impacto Nacional com um capital financeiro catalítico para mobilizar a ação de agentes locais, sendo que as entidades do Conselho Local de Campinas se mobilizaram para juntas fazerem essa articulação de alta qualidade e integrar, aproximar e engajar novos atores locais na Agenda de Impacto Positivo”, comenta Thais.

Programação e local do evento
A programação do Seminário será precedida por um almoço executivo no Hub Gastronômico da Universidade, que será oferecido a prefeitos da RMC e líderes da indústria regional. Às 14h, será realizada a reunião multilateral de atores nacionais e lideranças locais da região de Campinas no espaço Manacás e, à noite, das 19h às 21h, cases de ESG e economia circular do setor privado da RMC serão apresentados na Sala 900, localizada no prédio H02.

Sobre a escolha da PUC-Campinas como o local de recebimento do evento, Thais diz que a Universidade é “uma referência na pauta de desenvolvimento econômico da cidade de Campinas e uma das principais aliadas da Coalizão pelo Impacto em nosso Ecossistema, sediando pautas e projetos desde o nosso início, em 2022”. Ela ressalta ainda que “neste projeto de articulação institucional contamos com a pró-atividade e o protagonismo da Escola de Economia e Negócios, representada pelo seu decano, o Prof. Me. Eduardo Frare, que liderou todo o processo pelo lado da PUC-Campinas, com o incentivo do reitor da Universidade, o Prof. Dr. Germano Rigacci Júnior”.

Semana da Economia de Impacto
“A PUC-Campinas está sendo palco do que estamos chamando de Semana da Economia de Impacto, pois na sequência do Seminário, o Mescla sediará também, nos dias 21 e 22 de agosto, o Encontro Nacional da Academia do Instituto de Cidadania Empresarial (ICE), evento que terá vagas para reunir até trezentos representantes de instituições de ensino superior de todo o Brasil e aceleradoras parceiras da Coalizão pelo Impacto em suas seis cidades em nível nacional, além dos nossos atores locais do Ecossistema de Campinas, que estão convidados a interagir neste espaço e durante o evento representando a nossa realidade”, explica Thaís. Ressalta-se que as inscrições estão abertas e podem ser realizadas clicando-se aqui.

Nesta edição de 2025, será discutido o papel das instituições de ensino superior na formação de profissionais alinhados a paradigmas regenerativos, inclusivos e sustentáveis para a promoção de uma economia orientada ao impulso do impacto positivo, ou seja, a economia de impacto como vetor de transformação na capacitação de novas gerações para promover mudanças socioambientais.

O Mescla do Campus I da PUC-Campinas também será palco, nos dias 21 e 22 de agosto, do Encontro Nacional da Academia do Instituto de Cidadania Empresarial (ICE), evento que terá vagas para reunir até trezentos representantes de instituições de ensino superior de todo o Brasil e aceleradoras parceiras da Coalizão pelo Impacto em suas seis cidades em nível nacional, além dos atores locais do Ecossistema de Campinas.

Articulação em alto nível
De acordo com o decano da Escola de Economia e Negócios (EcoN) da PUC-Campinas, Prof. Me. Eduardo Frare, o evento irá acontecer em virtude da realização de uma articulação em alto nível com gestores do poder público municipal, estadual e federal; com líderes empresariais e empreendedores da Região Metropolitana de Campinas (RMC); e com docentes e estudantes interessados no tema.

Sobre a economia de impacto em si, o decano esclarece que ela nos desafia a pensar “de modo integral e equilibrado a geração de resultados financeiros com soluções para problemas sociais e ambientais. Em síntese, empreendimentos de impacto priorizam a geração de resultados positivos para a sociedade e o meio ambiente, ao mesmo tempo em que buscam rentabilidade financeira”.

Frare diz ainda que a economia de impacto está estruturada em cinco eixos principais: ampliação da oferta de capital para negócios de impacto, mobilizando recursos públicos e privados; aumento do número de negócios de impacto, incentivando o empreendedorismo com propósito; fortalecimento de organizações intermediárias, que conectam investidores e empreendedores; promoção de um ambiente regulatório favorável, com políticas públicas que incentivem o setor; e geração e disseminação de conhecimento, dados e capacitação para os diversos atores do ecossistema.

Por fim, ele ressalta que “as discussões em torno da economia de impacto propõem a articulação de múltiplos atores na busca de soluções práticas para problemas complexos, como pobreza, exclusão social, degradação ambiental e falta de acesso a serviços básicos, ao mesmo tempo que atrai investidores e consumidores cada vez mais conscientes e engajados com causas socioambientais” e que “a PUC-Campinas sediar a 1ª edição do Seminário de Economia de Impacto da RMC e o Encontro Nacional da Academia do Instituto de Cidadania Empresarial (ICE) é bastante relevante, em especial dentro do contexto de presença da academia para a disseminação do conhecimento gerado e de articulação em alto nível deste tema em âmbito local e nacional”.



Daniel Bertagnoli
4 de agosto de 2025