PUC-Campinas lança novo curso de Ciências Sociais com ênfase em Inteligência Artificial

Formação integra Sociologia, Antropologia e Ciência Política a métodos digitais, análise de redes e ética aplicada, com foco em pesquisa e solução de problemas reais

A PUC-Campinas acaba de lançar o curso de Ciências Sociais com ênfase em Inteligência Artificial (Bacharelado), que une a tradição das Ciências Sociais ao uso estratégico de dados e tecnologias digitais. A proposta é atualizar a formação acadêmica frente aos desafios contemporâneos, conectando teoria social, metodologias digitais e competências voltadas à inovação. As inscrições estarão disponíveis no próximo processo seletivo da Universidade.

O novo projeto pedagógico aproxima o estudante das áreas das Ciências Sociais, Sociologia, Antropologia e Ciência Política, e amplia o repertório metodológico com técnicas de coleta, organização e interpretação de dados, visualização e análise de redes, e inteligência artificial aplicada. Além disso, inclui reflexões sobre os impactos sociais da tecnologia, abordando questões como privacidade, vieses, regulação e direitos.

Com Projetos Integradores, o curso incentiva a aplicação prática do conhecimento em organizações públicas, empresas e iniciativas da sociedade civil, favorecendo uma formação conectada a problemas reais e voltada à construção de soluções baseadas em evidências.

A graduação prepara profissionais capazes de atuar em áreas como pesquisa, políticas públicas, análise de dados sociais, consultoria, inovação tecnológica, responsabilidade digital e gestão de informação, ampliando as possibilidades de inserção no mercado e em projetos interdisciplinares.

Para a Profa. Dra. Ana Paula Fraga Bolfe, Diretora da Faculdade de Ciências Sociais, trata-se de uma opção que traz diferenciais para o estudante. “Apresentamos como diferenciais do curso uma proposta que prevê a articulação de soluções tecnológicas com os fundamentos das Ciências Sociais para compreensão e resolução de problemas complexos que considerem os contextos socioterritoriais e as demandas sociais contemporâneas. Além disso, pensamos numa formação que desenvolve competências para a coleta, organização, tratamento e interpretação de dados estruturados e não estruturados, provenientes de fontes diversas (bancos de dados, redes sociais digitais, registros institucionais, pesquisas e sensores digitais), a fim de, entre outras coisas, mapear e analisar redes sociais e estruturas relacionais entre indivíduos, grupos, instituições e sistemas sociais”, afirma a professora.

Ainda segundo ela, a proposta vai ao encontro das demandas de mercado. “O Curso atende várias necessidades da sociedade e do mundo do trabalho que deverão se intensificar nos próximos anos, visto que vivemos numa sociedade intensamente, orientada por dados, pois tanto empresas, governos e diferentes organizações sociais dependem cada vez mais da análise de dados nas suas tomadas de decisão. O profissional será capaz de lidar e interpretar tais tipos de dados, empregando conhecimentos sobre as dinâmicas sociais, contextualizando e problematizando estruturas de poder, de diversidade cultural, entre tantas outras variáveis que fazem parte da formação do cientista social, que será o profissional qualificado na compreensão das implicações sociais das novas tecnologias”, completa a docente.

Vestibular 2026

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