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PUC-Campinas adota sistema para auxiliar pesquisadores dos Programas Stricto Sensu na prevenção ao plágio

Sistema detecta similaridades com estudos acadêmicos produzidos em todo o mundo

 

A PUC-Campinas está implantando um sistema de detecção de plágios e similaridades de textos acadêmicos para o uso de seus docentes pesquisadores e de alunos dos cursos de Mestrado e Doutorado. O objetivo é auxiliar os pesquisadores na elaboração de suas dissertações ou teses e agilizar a análise desses estudos por parte dos orientadores.

Durante a semana de Planejamento Pedagógico e Acadêmico, docentes pesquisadores participaram de uma palestra sobre o tema e conheceram um pouco da ferramenta que será utilizada na Universidade. Marina Prado, gerente territorial da Turnitin Brasil, empresa que desenvolveu a ferramenta, falou sobre a utilização.

“O principal objetivo do nosso trabalho é ajudar as instituições de ensino a preservarem a integridade acadêmica de uma forma preventiva, formativa, e não punitiva. A ferramenta é utilizada para orientar alunos e pesquisadores a corrigirem erros e imprecisões em seus trabalhos acadêmicos”, disse.

Muitas vezes, o pesquisador pode estar utilizando ideias similares às apresentadas nos trabalhos de outros pesquisadores, mesmo que não tenham noção dessa proximidade que pode ser apontada como plágio. Por isso, o aplicativo pode ajudar a evitar problemas futuros.

Ele é capaz de detectar trabalhos acadêmicos similares ao texto colocado para checagem, mesmo quando há inversão de palavras ou troca por sinônimos. Também traduz textos do inglês e compara o material produzido em português.

Para os docentes pesquisadores, ajuda a detectar essas similaridades em um tempo muito mais rápido. “Temos pesquisas que mostram que o tempo de avaliação do professor pode diminuir até 30%. Isso ajuda muito, pois dá mais tempo ao estudante para corrigir e alterar suas pesquisas”, afirma.

Na primeira semana de fevereiro, os professores já vão passar por um treinamento para a utilização do sistema. Ele já é utilizado em cerca de 15 mil instituições de 154 países, atendendo mais de 34 milhões de estudantes.

“Mantemos parcerias com universidades, como a PUC-Campinas, que tenham a preocupação com a integridade científico-acadêmica como sua filosofia de ensino”, disse Marina.



Marcelo Andriotti
3 de janeiro de 2020