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Orquestra Jazz Sinfônica de Valinhos agita o Pátio dos Leões com muita música brasileira

Show fez parte da “Agenda Cultural 2025”, que promete muita arte e cultura até o final do ano

A Orquestra Jazz Sinfônica de Valinhos, vinculada à Secretaria de Cultura do município, apresentou, no último dia 21 de agosto, no Pátio dos Leões, como parte da “Agenda Cultural 2025 – Pátio dos Leões”, um extenso repertório de maxixes, choros, sambas, baiões, maracatus, marchas e MPB.

Os seus 32 músicos executaram obras de Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Radamés Gnattali, Toninho Ferragutti, Ary Barroso, Duda do Recife, Moraes Moreira, Jorge Ben Jor e Rita Lee. Os arranjos desempenhados são exclusivos e assinados pelo regente Marcelo Santos e pelos músicos Handemberg Silva, Adail Fernandes e Érica Masson, além do saudoso maestro Antonio Carlos Neves, mais conhecido como Maestro Neves.

O evento, que aconteceu no local que abrigou o Campus Central da Universidade até 2015 e, atualmente, passa por um processo de restauração, contou com entrada gratuita.

Lugar de cultura
Para a Profa. Dra. Camila Brasil Gonçalves Campos, responsável pela “Agenda Cultural”, “o espetáculo de hoje foi muito importante porque se trata da retomada das ações do projeto, após um pequeno interregno em virtude das férias, sendo a primeira apresentação do segundo semestre deste ano. Além disso, é preciso lembrar que todos os eventos promovidos no Pátio dos Leões fazem parte de um movimento que objetiva acostumar a população de Campinas a frequentar o Solar do Barão de Itapura, que, após a sua restauração, se tornará um grande equipamento cultural, com museus, shows, exposições e afins. Então, a ideia é que, pouco a pouco, nós consigamos fazer com que as pessoas se acostumem com o fato de que este é um lugar de realização de cultura em nossa cidade e o visitem”.

A Profa. Dra. Camila Brasil Gonçalves Campos, responsável pela “Agenda Cultural”, explica que é preciso lembrar que todos os eventos promovidos no Pátio dos Leões fazem parte de um movimento que objetiva acostumar a população de Campinas a frequentar o Solar do Barão de Itapura, uma vez que, após a sua restauração, este se tornará um grande equipamento cultural, com museus, shows, exposições e afins.

Sobre os futuros eventos, Camila diz ainda que, no próximo dia 23 de setembro, o Pátio dos Leões abrigará o “Cinema ao Ar Livre”; no próximo Dia do Livro, em 29 de outubro, será a vez de uma feira literária; e, no final do ano, acontecerão as cantatas de Natal, que, segundo ela, “foi o que deu origem a ‘Agenda Cultural’, em dezembro do ano passado”.

Ela acrescenta também que “até o final do ano, teremos outras duas apresentações do Grupo de Música de Câmara do Centro de Cultura e Arte (CCA) e uma da Orquestra Sinfônica de Cosmópolis, por isso é importante que a população fique atenta à programação, que é toda gratuita, conferindo as datas no site da PUC-Campinas (para acessar a “Agenda Cultural 2025 – Pátio dos Leões”, basta clicar aqui). Como tudo neste ano está sendo feito ao ar livre, é preciso se certificar antes de algum evento acontecer se este será mesmo realizado ou não por conta do clima, pois estamos sujeitos as suas intempéries, como a chuva, por exemplo. Em virtude disso, poderá haver a alteração de uma data ou outra”.

Arranjos autorais e música popular
O regente da Orquestra Jazz Sinfônica de Valinhos, o maestro Marcelo Santos, comenta que o grupo foi fundado em 2018 por iniciativa da Secretaria de Cultura do município e que tem esse nome “porque a sua formação une características, tanto de uma orquestra sinfônica, quanto de uma orquestra de jazz, uma big band. É uma formação que se tornou muito comum no Brasil a partir da Era do Rádio (entre os anos 1920 e 1950) e que nós aplicamos também. Atualmente, temos realizado muitos arranjos autorais e lidado, basicamente, com música popular. Nós trabalhamos também com música clássica ou erudita quando surge alguma parceria eventual, como aconteceu, recentemente, com um coro paulistano, em que as nossas cordas executaram (Antonio) Vivaldi juntamente com os músicos deste grupo da capital”.

O regente da Orquestra Jazz Sinfônica de Valinhos, o maestro Marcelo Santos, comenta que o grupo foi fundado em 2018 por iniciativa da Secretaria de Cultura do município e que tem esse nome porque a sua formação une características, tanto de uma orquestra sinfônica, quanto de uma orquestra de jazz, também chamada de big band.

O conjunto, de acordo com o maestro, possui um naipe de cordas composto por onze instrumentistas, com violinos, violas, cellos e contrabaixos; um quarteto de saxofones e outro de madeiras, com duas flautas e dois clarinetes; trompas, trompetes e trombones; e na sessão rítmica, também chamada de “cozinha”, piano, guitarra, contrabaixo elétrico, bateria e percussão.

Sobre o repertório tocado, Marcelo esclarece que ele foi eclético, mas que teve a pretensão de “contar um pouquinho a história do samba, começando pelo maxixe, que é um dos gêneros que o originou, passando por Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth e por clássicos do samba-exaltação, como ‘Aquarela do Brasil’, de Ary Barroso. Posteriormente, nós resolvemos mostrar um pouco da música nordestina, com arranjos muito interessantes, dedicados e adaptados por nós. Mas, ao final, voltamos ao samba, com canções muito conhecidas do gênero, como ‘Mas, que Nada!’, de Jorge Ben Jor, e ‘Canto de Ossanha’, de Baden Powell e Vinicius de Moraes”.

Público presente
A servidora pública Beatriz Radomille, que também é coralista, diz ter ficado sabendo do evento através de uma matéria de jornal e das redes sociais da própria Universidade. Ela, que canta em um coral sob a regência da maestrina Fátima Viegas, da PUC-Campinas, disse ter descoberto, recentemente, que “só a arte salva, então, eu tenho me empenhado em fazer e acompanhar a maior parte de atividades artísticas de que eu tenho oportunidade”.

A servidora pública Beatriz Radomille, que também é coralista, diz que foi a primeira vez que acompanhou um evento da “Agenda Cultural” e que o Pátio dos Leões é um “espaço encantador” e que a restauração do Solar do Barão de Itapura “vai ser um grande ganho para a cidade e para o Centro de Campinas também”.

Ela comenta ainda que foi a primeira vez que acompanhou um evento da “Agenda Cultural” e que o Pátio dos Leões é um “espaço encantador”. “Eu tenho uma queda por obras de arquitetura antiga, então vai ser um tombamento maravilhoso. Todo mundo vai ter a oportunidade de conhecer esse acervo todo, eu espero, e eu acredito que vai ser um grande ganho para a cidade e para o Centro de Campinas também, porque eu cresci aqui e faz falta poder frequentá-lo tal qual antigamente”, celebra.

A estudante de Psicologia Iara Soncino, que estava acompanhada de suas amigas, disse “adorar música” e que, como aluna da PUC-Campinas, ficou sabendo da apresentação via e-mail. Pela primeira vez conferindo um evento da “Agenda Cultural”, ela diz que “a minha expectativa era alta e foi atendida. Muito legal ver que a Universidade está promovendo essa série de eventos culturais. Eu mesmo estava bem ansiosa pelo show”.

Quanto ao Pátio dos Leões, ela diz ter achado “maravilhoso, muito lindo” e que é “muito legal ver sendo utilizado um prédio antigo, que conta a história da PUC-Campinas. Eu acho o máximo que ele esteja sendo restaurado”.

O médico pediatra Marcos Antonio de Paolis, por sua vez, diz que o Pátio dos Leões “me lembra muito da minha juventude, pois era um local sempre culturalmente ativo. Aqui eu pude acompanhar figuras brilhantes da política do passado, defendendo a redemocratização, por exemplo. Eu também vi muitos shows de música popular brasileira aqui e sempre foi um espaço cultural dos jovens universitários e eu fico muito feliz de estar aqui novamente vendo esse renascimento do local”.

A estudante de Psicologia Iara Soncino, que estava acompanhada de suas amigas, disse “adorar música” e que estava conferindo pela primeira vez um evento da “Agenda Cultural”. “A minha expectativa era alta e foi atendida. Muito legal ver que a Universidade está promovendo essa série de eventos culturais. Eu mesmo estava bem ansiosa pelo show”, celebra.

“Tomara que todo o Centro de Campinas seja, de fato, recuperado, com inúmeros prédios históricos sendo restaurados, passando a ter vida novamente. Isso é muito bonito. Aconteceu, recentemente, com o Centro de Convivência Cultural, e eu espero que aconteça com muitos outros lugares mais”, comenta desejoso o pediatra.

Marcos finaliza dizendo que a apresentação da Orquestra Jazz Sinfônica de Valinhos foi o primeiro evento da “Agenda Cultural 2025” que ele acompanhou. Ao lado da esposa, a enfermeira pediátrica Isabel, ele espera agora poder aproveitar “todos esses espaços que estão sendo criados aqui no Centro. É algo que eu considero maravilhoso”.

Sobre a Agenda
A “Agenda Cultural 2025 – Pátio dos Leões” tem como objetivo principal o de manter vivo o espaço que, por mais de sete décadas, abrigou, total ou parcialmente, a estrutura educacional da PUC-Campinas, incluindo, entre 1941 e 2015, o conceituado curso de Direito da Universidade.

Até dezembro deste ano, cerca de vinte atividades artístico-culturais, incluindo apresentações, concursos, exibição de filmes, uma feira literária e as tradicionais cantatas de Natal, terão sido realizadas no complexo localizado na Rua Marechal Deodoro, 1099, no Centro de Campinas.

O médico pediatra Marcos Antonio de Paolis diz que no Pátio dos Leões ele pôde se lembrar de sua juventude e acompanhar “figuras brilhantes da política do passado, defendendo a redemocratização”, bem como ver “muitos shows de música popular brasileira”. Ele comenta ainda que o local sempre foi “um espaço cultural dos jovens universitários e eu fico muito feliz de estar aqui novamente vendo esse renascimento do local”.

Referência cultural
O reitor da PUC-Campinas, Prof. Dr. Germano Rigacci Júnior, já disse que a “Agenda Cultural” tem dois grandes objetivos. O primeiro é propiciar atividades culturais de qualidade à população de Campinas e o segundo é começar a tornar o complexo do Pátio dos Leões (que inclui o Solar do Barão de Itapura e mais duas edificações tombadas como patrimônio histórico) uma referência cultural na cidade, “uma vez que, após restaurado, todo o complexo comportará um grande centro cultural, com o Museu Universitário, exposições itinerantes e outras atividades artísticas”.

Restauro do Solar
O processo de restauro do Solar do Barão de Itapura ainda está andamento e acontece com o intuito de oferecer a população da Região de Campinas um equipamento cultural único. O espaço pretende disponibilizar um rol de atividades artísticas de qualidade, o que está fortemente relacionado a responsabilidade e dignidade cultural, que, segundo o professor Germano, “a Universidade preserva, valoriza e promove, contribuindo em muito para a coesão social”.

“Essas ações estão alinhadas à missão da PUC-Campinas na busca de uma sociedade mais justa e igualitária, o que dará nova vida ao Pátio dos Leões, um lugar tão importante, não só para a Universidade, mas para toda Campinas. São atividades diversificadas que valorizam as artes, a música, a literatura, o cinema, o patrimônio histórico e as tradições de nossa região”, completa o reitor.

Ainda sobre a restauração do Solar do Barão de Itapura, a professora Camila finaliza dizendo que “estamos em processo de finalização do projeto e realizando a captação de recursos, tanto via Lei Rouanet, quanto via Certificado de Transferência de Potencial Construtivo, da Prefeitura de Campinas”.

Vale a pena ressaltar que todos as atrações acontecerão em ambientes externos e que, por isso mesmo, podem sofrer alterações por conta das condições climáticas, sendo recomendado que, próximo a data de cada atividade, o público verifique no site se esta estará confirmada, de fato, para aquela hora e local e que para acessar a “Agenda Cultural 2025 – Pátio dos Leões”, basta clicar aqui.



Daniel Bertagnoli
5 de setembro de 2025