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Motiv.se impulsiona soluções para cidades inteligentes e define vencedores no Campinas Innovation Week

Imersão de quatro dias analisou propostas inovadoras do tema sob os olhares de mentores e do parceiro IRede

A 12° edição do Motiv.se reuniu 24 grupos com mais de 100 participantes e muitas ideias inovadoras no Mescla, da PUC-Campinas. Nesta edição, o tema “Cidades Digitais e Sustentáveis – Soluções Criativas e Tecnológicas para Cidades Inteligentes” foi escolhido com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento de projetos voltados para desafios reais enfrentados por cidades para a transformação digital e desenvolvimento urbano sustentável. A iniciativa teve a parceria do IREDE, uma instituição de referência em pesquisa e inovação em tecnologia da informação e comunicação (TIC). E a final foi disputada de forma inédita no Campinas Innovation Week.

A diretora de Inovação da PUC-Campinas, Dra. Diane Teo de Moraes, explica a escolha do tema desta edição. “As cidades enfrentam grandes desafios para avançar na transformação digital e construção de ambientes mais humanos e sustentáveis. Trazer esses desafios para dentro de um ambiente de inovação, dentro de uma universidade, favorece a integração da pesquisa, formação de capital humano, governo e desenvolvimento de soluções em parceria com grandes empresas e a partir de novos negócios que são gerados nestes ambientes, a partir de iniciativas como estas” , reforça.

Já no primeiro dia de imersão, os participantes ouviram orientações sobre o funcionamento do hackaton. Para o professor Tomas Sniker, da equipe organizadora do Motiv.se, trata-se de uma oportunidade importante de amadurecimento profissional. “Nós temos, dentro dos cursos, várias ações de empreendedorismo propostas pelos professores. E a ideia é que os estudantes possam amadurecer seus projetos nesse processo. Uma coisa muito bacana do Motiv.se é que os projetos selecionados já estão previamente classificados para a próxima edição do CRIA, que é o nosso programa de aceleração de startups”, explica.

Raul Santos, também da equipe organizadora, explora o alcance e a alta procura de estudantes, docentes e da comunidade acadêmica. “Foram mais de 160 pessoas inscritas, com 50 projetos. Nós fizemos um trabalho muito bacana na Universidade e temos uma expectativa muito boa. Para definir o tema nós tentamos entender o movimento na sociedade e na Universidade para sempre trazer uma temática em alta. E na pauta sobre cidades inteligentes tivemos uma aderência alta dos estudantes, trazendo soluções diversas com potencial para impactar a sociedade”, afirma.

Parcerias

Nesta edição, o Motiv.se contou com a parceria do IREDE, que trouxe representantes para acompanhar todo o processo. Eles ficaram impressionados com o que viram. “Eu gostei muito do Motiv.se pelo fato de ele estar realmente trazendo um tema central importantíssimo que é a cidade inteligente. E esse pessoal novo, com boas ideias, pode trazer grandes soluções para que possamos levar a frente e, quem sabe, a partir dessa iniciativa, surgir uma grande startup, que possa se tornar um unicórnio um dia”, afirmou Francisco Sousa, diretor comercial do Instituto IRede.

“O pessoal é altamente motivado, é contagiante, e tem ótimas ideias que podem dar muitos frutos”, completou Eduardo Bernal, superintendente do IRede.

Para José Eduardo Azarite, sócio-fundador e vice-presidente de inovação corporativa da Venture Hub, que está junto na iniciativa desde o início, esta é mais uma oportunidade de ver bons frutos surgirem. “É uma honra estar nessa iniciativa da PUC-Campinas. Nós como aceleradora de startups temos a ideia de que dar origem a empreendedores é fundamental para o mundo e empreendedor e para as carreiras depois das startups, que só crescem. E a PUC-Campinas dá oportunidade para esses estudantes ingressarem na jornada e já com a metodologia adequada”, afirmou.

A jornada

Durante os dias, os participantes passam por várias etapas para maturação de suas ideias, como explica o mentor Maurício Duran. “É um processo interessante, porque em quatro dias eles saem do zero para criar uma startup. Eles começam em um processo de ideação, que eles validam a dor e os problemas, depois buscam o MVP (mínimo produto viável), fazem um protótipo, testam, e depois trazemos mentores para que eles possam trocar ideias e receberem orientações de como tocar esse projeto”, afirma Duran.

Ao final da jornada, os grupos apresentaram seus projetos e oito deles foram classificados para a final. Para Amanda Ellen Lima, da VAID Mobilidade, “Foi intenso. É uma semana de dedicação total e receber essa notícia é super gratificante. Agora dá ansiedade para o Innovation Week, mas vamos pra cima!”, comenta a estudante.

“A gente mudou nossa ideia umas três vezes, foi uma correria, mas foi muito gratificante. É cansativo, mas vale muito a pena. Espero que mais pessoas possam ter essa oportunidade que a PUC-Campinas oferece”, afirmou Gabriela de Andrade Conchal, da Cultivaê.

“Foi cansativo, passamos uma maratona de quatro dias de muito trabalho. Estávamos com medo de não passar, mas conseguimos. Agora é rumo ao Campinas Innovation Week. Vamos trabalhar em melhorias para chegar melhor ainda”, afirmou Murilo Brito, da Auri.

“Não esperávamos, foi um momento de muita alegria. Foi muito concorrido, mas deu tudo certo. Agora vamos melhorar os pontos que anotamos para ir com tudo”, disse Pedro Soler, da Safe Vision.

A final

No desafio final, ocorrido no dia 13 de junho no Campinas Innovation Week, as oito equipes tiveram uma plateia maior, e um ambiente totalmente diferente para realizar as apresentações. Com mais orientações dos mentores nos dias anteriores, os grupos melhoraram o desempenho e foram aplaudidos pela plateia e avaliados por uma banca composta por especialistas: Gustavo Peixoto, Diretor De Produtos de Startups da IRede; Alandre de Carvalho, CEO da ERA; Luana Lobão, Diretora de Inovação Do INDT; Professor Edmar Rezende, da PUC-Campinas; e Ana Paula Patrocínio, Gerente de Projetos da Venture Hub.

No final, a equipe vencedora, que levou para casa R$ 10 mil, foi a VAID Mobilidade, dos alunos Arthur de Marchi Rosa, Amanda Ellen Martins Lima, Heloísa Oliveira, Rauany Odesio da Silva e Thaine Beatriz Pereira. Eles receberam o cheque das mãos do Reitor da Universidade, Prof. Dr. Germano Rigacci Júnior.

Os vencedores são alunos do 2º ano do curso de Publicidade e Propaganda. Trata-se de um aplicativo que oferece o serviço de transporte adaptado para idosos. “É inacreditável chegar até aqui. Ficamos ansiosos, mas fomos com tudo. Estamos aproveitando agora, criando conexões, e agora é validar nosso MVP (Produto Mínimo Viável) para deixar nosso projeto mais complexo e estruturado”, afirmou Amanda Ellen Martins Lima. “Queremos oferecer uma plataforma acessível, com várias formas de solicitação de corrida para que o idoso utilize plenamente o serviço sem dependência de terceiros”, completou.

Na segunda colocação, com o prêmio de R$ 6 mil, ficou a Safe Vision, composta por Pedro Soler, João Ferreira, Miguel Costacurta e Leonardo Nunciaroni.

E em terceiro lugar ficou a Cultivaê, formada por Gabriella de Andrade Conchal, Júlia Vitória, Maria Cecília, Gabrielle Messias Bueno de Paula e a professora Regina Jordão.

O Reitor da PUC-Campinas, Prof. Dr. Germano Rigacci Júnior, falou sobre a felicidade de ver o crescimento do Motiv.se e o sucesso dos projetos. “É um sentimento de muita alegria, expressado também por toda comunidade universitária. Nossos estudantes enxergam nesse programa a possibilidade de trazer suas ideias, amadurecê-las e testá-las nesse ambiente de inovação e de empreendedorismo. Esta edição contou com um número bem maior de participantes, o que mostra que a proposta do Motiv.se atrai, cada vez mais, os nossos estudantes para os desafios colocados pelas empresas ou por eles próprios”, ressaltou.

“É uma alegria imensa para nós, como Mescla, e para Universidade, ver como estamos transformando esses alunos e alunas em empreendedores e impactando o ecossistema de Campinas e do país. Eles conseguem, hoje, transformar, de fato, o que está sendo desenvolvido na Universidade em uma oportunidade de negócios”, conclui a Dra. Diane Teo de Moraes, diretora de Inovação da Universidade.

Confira as oito equipes que disputaram a final:

Charge Point Maps (João Paulo Nunes Andrade, Eduardo Favero e Vinicius de Freitas Gonçalves da Costa)

E-nova (Giovanna Martins Ligero, Heloisa Fernanda, Ana Clara do Nascimento Pereira e Manuela Amâncio Togni Ballerini Silva)

Auri (Eduarda Picolo, Eduardo Gomes, Laura Suzuki, Murilo Brito)

Conecta Smart City (Edson Uhlig e Vicent Uhlig)

Green Flow AI – (Tales Martins de Moraes, Victor Augusto Trevisan de Souza, Enzo Tenani e Nicolas Laredo Alvez de Araujo)

Cultivaê (Gabriella de Andrade Conchal, Júlia Vitória, Maria Cecília, Gabrielle Messias Bueno de Paula e Regina Jordão)

VAID Mobilidade (Arthur de Marchi Rosa, Amanda Ellen Martins Lima, Heloísa Oliveira, Rauany Odesio da Silva e Thaine Beatriz Pereira)

Safe Vision – (Pedro Soler, João Ferreira, Miguel Costacurta e Leonardo Nunciaroni)

Sobre o iRede

O iRede – Instituto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação – é uma das principais ICTs privadas do Brasil, com mais de 20 anos de atuação na promoção de soluções tecnológicas de alto impacto. Com sedes em Fortaleza (CE), Manaus (AM) e em Campinas (SP), o Instituto conecta competências regionais de Norte a Sul para impulsionar projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), Indústria 4.0, Inteligência Artificial, Internet das Coisas (IoT), Sustentabilidade e Educação 5.0.



Carlos Giacomeli
17 de junho de 2025