
Extensão ganha mais espaço na Graduação
Primeira diretriz nacional prevê que, até 2022, 10% das atividades de cada Curso de Graduação sejam voltadas para a Extensão
A palestra proferida nesta sexta-feira pela Coordenadora Geral de Projetos de Extensão, Profa. Dra. Teresinha Cristiane de Morais, esclareceu diversas dúvidas dos docentes da PUC-Campinas com relação aos Projetos de Extensão que serão trabalhados ao longo do ano letivo.
A exposição teve início com um histórico sobre a Extensão no Brasil, que, até a década de 80, era entendida como uma atividade de prestação de serviços à comunidade e de desenvolvimento de cursos de aperfeiçoamento profissional. Segundo a especialista, com o passar do tempo, a Extensão mudou o seu caráter, até que, em 2018, teve a aprovação e homologação da primeira diretriz nacional para Extensão universitária.
“O entendimento desse novo documento para a Universidade é importante, porque ao mesmo tempo que ele é institucional, no sentido de regulamentar as atividades da Extensão, ele também mostra os procedimentos para o cumprimento da meta 12.7 que prevê que, até 2022, 10% de cada Curso de Graduação apresente atividades voltadas para a comunidade externa”, explicou a professora.
Teresinha destacou ainda que as atividades extensionistas motivam os professores. “A Extensão faz com que o professor leve o conhecimento dele de forma solidária e, ao mesmo tempo, entenda de uma maneira bastante humilde que o que ele conhece é pouco, porque a prática e a realidade são sempre maiores que o conhecimento que ele tem. Então, não é à toa que o professor se sente muito motivado, porque, de uma certa forma, a curricularização da Extensão abre uma oportunidade para um bom número de professores de praticar ações que realmente vão fazer sentido ao serem divididas com uma comunidade maior”, finalizou.