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40 anos da Faculdade de Análise de Sistemas: “Sem passado não se faz história”


Inscrições Encerradas

 

Palestra:

Privacidade da Informação: do Indivíduo ao Estado

 

Palestrante:
Alexandre Melo Braga (Pesquisador em Segurança da Informação e Comunicação – CPqD)

 

Local:
Auditório Dom Gilberto (Campus I) com transmissão simultânea para o Auditório Monsenhor Salim (Campus II).

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“Sem passado, não se faz história”

 

Era o ano de 1973. Havia muita esperança no ar porque a guerra do Vietnam terminava. O Brasil estava no auge do milagre econômico. O fusca ainda era o carro mais vendido no Brasil. As famílias assistiam a novela “Cavalo de aço” e o “Fantástico, o show da vida” ocupava as noites de domingo. As bandas “Queen, Genesis, Pink Floyd” começavam a se firmar no cenário musical, mas no Brasil, o que fazia sucesso era Raul Seixas com a sua “metamorfose ambulante”. O Brasil e o Paraguai decidiam construir a maior hidrelétrica já construída: Itaipu. O Palmeiras vencia o campeonato brasileiro e Pelé, ainda jogava pelo Santos. Na capital paulista era inaugurado o “Playcenter”. A Motorola apresentava o seu celular Dynatac 8000X e realizava sua primeira ligação de um celular. O INMETRO era criado. Zagallo prepara a seleção brasileira para o mundial da Alemanha em 74. Mas, também chegavam as notícias ruins: golpe militar no Chile e a morte de Allende, crise do petróleo e os “anos de chumbo” presididos pelo General Médici.

 

Era nesse contexto que se discutia no Brasil uma política de informática para o país. Se discutia a reserva de mercado e, evidentemente, havia a necessidade premente de uma política educacional que conseguisse formar, no menor tempo possível, profissionais em processamento de dados. O Brasil queria ser um “gigante” no cenário mundial. A PUC-RJ apresentou o seu curso de tecnólogo em processamento de dados, que em 1999 seria transformado em bacharelado em informática. Campinas contava com uma população de 375.864 habitantes (IBGE 1970) e desde 1971 a IBM já funcionava em Hortolândia com uma nova proposta tecnológica. Haveria mercado para esses novos profissionais? A PUC-Campinas respondeu corajosamente e rapidamente e no dia 01 de março de 1973 iniciava-se o curso de "Análise de Sistemas Administrativos em Processamento de Dados". A primeira colação de grau aconteceria no ano de 1976. No ano de 1980 houve o reconhecimento pelo MEC (Portaria Ministerial 578/80 e parecer do Conselho Federal de Educação 922/80). O curso conquistava o título: primeiro curso do país a ser reconhecido pelo governo federal. Em 2008 aconteceu a mudança de nome e o curso seria agora conhecido como "Curso de Sistemas de Informação".

 

Foram nesses quarenta anos que professores, funcionários, alunos e parceiros do mundo da tecnologia procuraram construir uma faculdade que manifestasse seu compromisso com a técnica, a ciência, a gestão, formando profissionais qualificados que não temessem quebrar paradigmas e aceitar os desafios da pós-modernidade como oportunidades de crescimento. Um corpo humano que não mediu esforços para empenho, compromisso e criatividade para superar crises, dúvidas e rupturas de modelo.

Mas não apenas isso é motivo para celebrações: exaltar apenas o perfil acadêmico seria desnecessário porque o mercado de trabalho já lhe reconhece a excelência. A faculdade de Análise de Sistemas deseja exaltar o que lhe é mais significativo: a rede humana que a mantém viva no expressar o seu espírito empreendedor, ético, amigo e corajoso muito além da sala de aula. Espírito que se faz presente não apenas no Brasil, mas também no exterior. Espírito que se faz presente quando carinhosamente a chamamos de  nossa “facul” e nela descobrimos um pouco de nossos sonhos sendo construídos.

 

Porque assumimos nosso passado, nos abrimos ao futuro para continuar fazendo história!

 

Palestra: Privacidade da Informação: do Indivíduo ao Estado

Palestrante: Alexandre Melo Braga (Pesquisador em Segurança da Informação e Comunicação – CPqD)

 

Mini-Currículo:

Alexandre Melo Braga é bacharel em ciência da computação (UFPA, 1996), Mestre em ciência da computação (Unicamp, 1999). Foi pesquisador visitante na Universidade Técnica de Viena (TUWien, Áustria, 1999). No CPqD desde 2000, é consultor em segurança da informação, possuindo experiência em desenvolvimento de sistemas seguros com criptografia, mecanismos de controle de acesso, projeto de sistemas de pagamento eletrônico com criptografia em cartões inteligentes, especificação de tokens criptográficos e elaboração de políticas de segurança. Publicou vários artigos sobre segurança de informações e de software em conferências nacionais e internacionais. É membro da Association for Computing Machinery (ACM), do Project Management Institute (PMI) e do International Information Systems Security Certification Consortium (ISC)2.

40 anos da Faculdade de Análise de Sistemas: “Sem passado não se faz história”

  • Período
  • Dia 27 de setembro de 2013 às 19:20h
  • Local
  • Auditório Dom Gilberto, Campus I com transmissões
  • Público alvo
  • Alunos, Funcionários e Público Externo