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Destinação correta de resíduos de poda reduz emissão de carbono na PUC-Campinas

Universidade envia 100% dos resíduos de poda para a Usina do Verde, reduzindo a possibilidade de queimadas no Campus.

A PUC-Campinas deu mais um importante passo em seu compromisso com a sustentabilidade e a segurança do Campus ao garantir a destinação correta de 100% dos resíduos provenientes da poda de folhas e galhos. Desde agosto deste ano, em parceria com a Prefeitura de Campinas, a Instituição envia todo o material orgânico para a Usina do Verde de Campinas.

A medida tem como objetivos destinar corretamente os resíduos, respeitando o meio ambiente e reduzir o risco de queimadas no Centro de Integração (CI) do Campus, que poderia ser causado pelo acúmulo de material orgânico seco.

De acordo com a supervisora de Serviços Gerais do Departamento de Asseio, Conservação e Transporte da PUC-Campinas, Roberta Volpe Gervasio, os resíduos são coletados diariamente e armazenados em caçambas instaladas no Campus. Quando ficam cheias, a empresa contratada é acionada para realizar a troca.

“Com essa ação, conseguimos reduzir as emissões de carbono relacionadas aos resíduos de poda, uma vez que eles passaram a ser corretamente destinados. O acúmulo anteriormente existente em área aberta não existe mais e, dessa forma, eliminamos o risco de queimadas nessa área”, afirmou.

Iniciativa com múltiplos benefícios e impacto mensurável

A destinação correta dos resíduos de poda se alinha ao eixo de sustentabilidade e prevenção de riscos da Instituição, trazendo benefícios ambientais diretos.

No período de julho a outubro deste ano, foram enviados à Usina do Verde 20,44 toneladas de resíduos. Se comparado ao descarte convencional, em aterro, a destinação correta desse material evitou a emissão de aproximadamente 32 tCO₂e (toneladas de dióxido de carbono equivalente) na atmosfera.

Segundo o Prof. Dr. Leandro Garcia da Costa, da Escola Politécnica da PUC-Campinas, com base na metodologia do GHC Protocol Brasil, essa mudança de processo tem um impacto ambiental significativo. “Considerando que, se essas 20,44 toneladas de resíduos fossem enviadas para um aterro sanitário, teríamos uma emissão de aproximadamente 36,9 tCO₂e na metodologia adotada pelo GHG, enquanto com a compostagem na Usina do Verde os valores de emissão cairiam para apenas 4,7 tCO₂e. Uma redução de aproximadamente 87%, que, nesses tempos, é fundamental”, explicou.

A destinação dos resíduos de poda para a Usina do Verde também traz outro benefício: o composto orgânico gerado no processo de reciclagem do material pode retornar para a Universidade para ser utilizado nos parques e jardins, diminuindo a necessidade de adubos químicos que, por sua vez, têm suas próprias contribuições para as emissões de gases de efeito estufa.

A iniciativa da PUC-Campinas de destinar 100% de seus resíduos de poda à Usina do Verde estabelece um modelo de gestão ambiental responsável, mitigando riscos e reforçando seu papel como uma instituição engajada em práticas ecológicas de ponta.



Jean Spaduzano
9 de dezembro de 2025