
Comitê de Integridade Científica da PUC-Campinas realiza primeira reunião
O Comitê de Integridade Científica da PUC-Campinas realizou a sua primeira reunião nesta sexta-feira (06). Ele foi formado para atender a uma das diretrizes da Política de Pesquisa e Pós-Graduação Stricto Sensu na Universidade, que consiste em zelar pela integridade ética das atividades científicas e as boas práticas de pesquisa.
A preocupação sobre a questão da ética e da integridade na ciência é um fenômeno mundial. No Brasil, a questão começou a ser discutida com mais profundidade nos últimos anos, em especial após a publicação do Código de Boas Práticas Científicas pela Fapesp (2012) e a realização do Brazilian Meeting on Research Integrity, Science and Publication Ethics – BRISPE (2011).
No exterior, escritórios de Integridade vinculados a grandes Universidades como Yale e Texas University são exemplos de excelência em ações relacionadas à Integridade Científica.
Uma das atribuições desse Comitê é contribuir junto à PROPESQ (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação) e à Coordenadoria Geral de Pesquisa para a realização de ações educativas sobre integridade científica, bem como subsidiar discussões de casos de má conduta científica que envolvam a Universidade.
O Comitê inicia suas atividades com a missão de elaborar um Manual de Boas Práticas de Pesquisa destinado especialmente a alunos de Pós-Graduação e Iniciação Científica. Publicações nacionais e internacionais diversas serão utilizadas para a construção do manual.
Entre as nacionais, destacam-se os documentos produzidos pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e pela Academia Brasileira de Ciências.
O objetivo é apresentar o Manual durante as atividades do Planejamento Acadêmico Pedagógico da PROPESQ em 2021. No Planejamento já está prevista também a primeira ação educativa do Comitê junto ao Turnitin e ao International Center of Academic Integrity (ICAI).