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Aula Magna com Eryk Rocha marca o início das atividades do Curso de Cinema e Audiovisual da PUC-Campinas

Atividade inaugural promoveu reflexão sobre o Cinema como ferramenta de resistência, criação e transformação social

O Curso de Cinema e Audiovisual da PUC-Campinas realizou na última segunda-feira (12), no Auditório do Campus I, sua Aula Magna inaugural. O evento, que marca o início das atividades do novo curso, contou com a presença do renomado cineasta Eryk Aruac Gaitán Rocha, que abordou o tema “Cinema e (re)existência”.

A Aula Magna representou um momento fundamental para os estudantes e docentes, promovendo uma reflexão aprofundada sobre o cinema não apenas como arte, mas como uma poderosa ferramenta de resistência, criação e transformação social.

O Coordenador do Curso de Cinema e Audiovisual da PUC-Campinas, Prof. Dr. Caio Lazaneo, destacou a importância da atividade inaugural: “Toda Aula Magna tem o objetivo de ser um marco importante no calendário do semestre. Então sempre pensamos em alguém que tenha algo muito relevante a compartilhar dentro daquilo que o curso objetiva. O cinema do Eryk está articulado às questões de uma cinematografia nacional, de como o cinema se relaciona ao nosso pensar mais amplo como país, como estética, como afeto. É muito significativo contar com a presença dele”, afirmou, relacionando a obra do cineasta ao projeto pedagógico do curso.

Da esquerda para a direita, o Coordenador do Curso de Cinema e Audiovisual da PUC-Campinas, Prof. Dr. Caio Lazaneo, e o cineasta Eryk Rocha, que abordou durante a aula magna do curso de Cinema e Audiovisual o tema “Cinema e (re)existência”.

Os estudantes já haviam tido contato recente com a obra de Eryk Rocha durante a exibição do filme “Bruscky: um autorretrato” na Cinemateca Brasileira, parte do “30º Festival Internacional de Documentários É tudo Verdade”, tornando a Aula Magna uma continuidade importante desse diálogo. O cineasta pontuou a relevância desse diálogo com os estudantes. “É sempre muito importante esses espaços para pensar o Cinema. E quando pensamos no Cinema Brasileiro, pensamos no país como um todo, pois estão entrelaçados”, disse Eryk Rocha.

A participação dos estudantes foi ativa, e muitos compartilharam suas impressões sobre a Aula Magna e o filme exibido. “Eu gostei bastante, eu acho que é importante a gente ter esse contato, ter essas aulas diferentes, sair um pouco da sala de aula. Assistir um filme tão importante quanto esse foi legal”, comentou a estudante Liz Miller Hort.

Os novos alunos também falaram sobre suas motivações para ingressar no curso. “Eu tenho o sonho de seguir esta área e mostrar o que é Brasil, o interior, para o mundo. Acredito que com estes profissionais vão nos ensinar muito bem como seguir e demonstrar o que sentimos e o que queremos mostrar como artistas para a sociedade”, disse o estudante Rafael Oliveira Tavares.

Liz Miller Hort revelou sua paixão pela criação de narrativas visuais: “Eu sempre gostei de criar histórias, roteiros, cenários, mundos diferentes. Por isso eu escolhi cinema”. Maria Eduarda Perini Way destacou o desejo de vivenciar diferentes realidades. “Eu gosto muito de contar história. Gosto de conseguir capturar momentos e viver coisas que são acontecem no dia comum”, disse.

Sobre o Palestrante
Eryk Rocha é reconhecido por uma filmografia com obras de relevância internacional e forte viés social e político, como o documentário “Cinema Novo”, premiado no Festival de Cannes, e o recente “A Queda do Céu”, também exibido no festival francês. Sua presença e a abordagem do tema “Cinema e (re)existência” na Aula Magna reafirmaram a proposta do Curso de Cinema e Audiovisual da PUC-Campinas de formar profissionais preparados para criar narrativas impactantes e com significado, abrangendo diversas plataformas e formatos do setor audiovisual.

A Aula Magna serviu como um pontapé inicial inspirador para os novos estudantes, conectando a teoria e a prática do cinema com a reflexão sobre seu papel transformador na sociedade.



Daniel Bertagnoli
13 de maio de 2025