
Alunos de Medicina promovem ação solidária em centro de educação infantil no Jd. Londres
Oitenta crianças, com idades entre quatro e seis anos, participaram de inúmeras atividades lúdicas e interativas
A Faculdade de Medicina da PUC-Campinas promoveu, através do Diretório Acadêmico do curso, no último dia 29 de agosto, no Campus II, uma ação solidária voltada para oitenta crianças, com idades entre quatro e seis anos, do Instituto Centro de Educação Infantil (CEI) Bem-Querer Flordelis Aparecida Gregolin, localizado no Jardim Londres, ao lado da Escola de Ciências da Vida (ECV). Composto por inúmeras atividades lúdicas e interativas, o evento contou com o apoio da Coordenadoria Geral de Atenção à Comunidade Interna (CACI) da Universidade.

De acordo com Isabella Barbosa Ockner, presidente do Diretório Acadêmico do curso de Medicina, o objetivo foi realizar uma atividade de âmbito socioeducativo, estimulando a empatia dos alunos e alunas participantes em relação à comunidade e às suas necessidades.
De acordo com Isabella Barbosa Ockner, presidente do Diretório Acadêmico do curso de Medicina, o objetivo foi realizar uma atividade de âmbito socioeducativo, estimulando a empatia dos alunos e alunas participantes em relação à comunidade e às suas necessidades, “contribuindo assim para a formação integral desses estudantes como bons profissionais da medicina e, igualmente, como bons seres humanos”.
Ela continua dizendo que “a ideia foi proporcionar uma experiência significativa que transbordasse para além dos aspectos técnicos da formação médica, estimulando uma compreensão mais ampla e sensível das realidades sociais e individuais dos pacientes”.
Formação médica humanizada
Uma das razões para a realização do evento foi promover a integração dos setenta calouros, das turmas de número 71 e 72, que entraram esse ano na PUC-Campinas, com os alunos e alunas pertencentes ao Diretório Acadêmico, sendo 36 no total, e com a comunidade do entorno da Universidade, oferecendo às crianças do CEI um dia de convivência, cuidado e aprendizado por meio de atividades lúdicas, reforçando “a missão da Universidade de articular ensino, extensão e responsabilidade social. Para os estudantes, o objetivo adicional foi exercitar habilidades de comunicação, trabalho em equipe, empatia e liderança, pilares da formação médica humanizada”, explica Isabella.

Acompanhados pelo Prof. Dr. Rodrigo Caldas Ramos da Silva (ao centro, sem uniforme), os alunos e alunas participantes desenvolveram inúmeras atividades planejadas, que incluíram propostas lúdico-educativas que buscaram despertar o interesse do grupo.
Acompanhados pelo Prof. Dr. Rodrigo Caldas Ramos da Silva, os alunos e alunas participantes desenvolveram inúmeras atividades planejadas, que incluíram propostas lúdico-educativas que buscaram despertar o interesse do grupo, “visando desenvolver a empatia dos futuros médicos ao proporcionar o contato com a sociedade e antecipando situações que farão parte de seu cotidiano profissional”, ressalta a presidente do Diretório Acadêmico.
Melhorando a vida das pessoas
Sobre a importância da realização do evento, Isabella diz que “para os estudantes, a ação traduziu na prática o conceito de ‘aprendizagem-serviço’, que visa aproximar os conteúdos ensinados em sala de aula da realidade social. Para a Faculdade de Medicina, por sua vez, o evento fortalece a cultura de acolhimento dos ingressantes e reafirma um currículo comprometido com a saúde comunitária. Por fim, para a PUC-Campinas, é a expressão concreta de sua vocação comunitária, que é abrir as portas para a cidade, construir vínculos com escolas e equipamentos do território e difundir conhecimentos que melhoram a vida das pessoas”.
Atividades desenvolvidas
Foram diversas as atividades desenvolvidas durante a Ação Solidária, todas “de caráter lúdico e interativo, planejadas para estimular a criatividade, a expressão e a convivência em grupo”, de acordo com a presidente.

Isabella comenta ainda que “a proposta foi criar um ambiente de descontração e aprendizado por meio do brincar, fortalecendo laços entre os alunos e alunas da Medicina e as crianças atendidas pelo CEI”.
Fizeram parte do rol de tarefas, pinturas com tintas e desenhos em papel, com incentivo à imaginação e a coordenação motora; bichinhos de balão; danças com músicas infantis; brincadeiras coletivas, dentre as quais, o pega-pega; e a soltura de bolhas de sabão gigantes.
De braços abertos
Isabella comenta ainda que “a proposta foi criar um ambiente de descontração e aprendizado por meio do brincar, fortalecendo laços entre os alunos e alunas da Medicina e as crianças atendidas pelo CEI”. Segundo ela, a escolha pelo Instituto Centro de Educação Infantil (CEI) Bem-Querer Flordelis Aparecida Gregolin para a realização das atividades aconteceu pelo fato de ele ficar “bastante próximo à PUC-Campinas, o que facilitaria a logística dos estudantes e criaria uma conexão mais direta com a comunidade do entorno. Além disso, a escola nos recebeu de braços abertos, o que tornou a parceria muito especial e possibilitou que os calouros tivessem uma vivência bastante significativa com as crianças”.
Aprendendo e contribuindo com a comunidade
Por fim, a presidente lembra que a ação foi 100% voluntária, organizada com o apoio da direção e equipe docente do curso de Medicina e construída em diálogo com a gestão escolar para priorizar a segurança, o acolhimento e a acessibilidade. “Ficamos muito felizes com o entusiasmo das crianças e dos educadores e renovamos o nosso compromisso de manter a Universidade próxima do território, aprendendo com a comunidade e contribuindo com ela”, encerra.

