
Alma Brasileira vence a 16ª edição do PUCFest – Festival de Bandas da PUC-Campinas
Os grupos musicais Catarina Jones e Alpha conquistaram o 2º e 3º lugar, respectivamente
A banda Alma Brasileira foi a grande vencedora da 16ª edição do PUCFest, o Festival de Bandas da PUC-Campinas, ocorrido no Auditório do Campus I da Universidade. Esta foi a segunda vez que a banda se consagrou vitoriosa. A primeira foi em 2023.
Na segunda e terceira colocação ficaram os grupos Catarina Jones e Alpha, respectivamente. Ao todo, dezesseis bandas participaram do evento, com apresentações que podiam durar até quinze minutos, executando quantas músicas, autorais e/ou covers, cada conjunto quisesse.
- O 1º lugar ficou com a banda Alma Brasileira, que levou R$1.600…
- …enquanto que 2º ficou com a banda Catarina Jones, que ganhou R$1.150…
- … e o 3º com a banda Alpha, que embolsou R$755.
Na primeira classificatória, ocorrida no último dia 28 de outubro, oito bandas performaram (Echo Division, Catarina Jones, Enigma Pop, Cia. de Reis Missão Sagrada, Amputassom, BDC, Tampa e Meu Nome Não é Márcio). Na segunda eliminatória, ocorrida no dia seguinte, outras oito bandas se apresentaram (Vocacionados, Celeste, Radicitus, Alma Brasileira, Presença da Lua, Worship to God, Cascavell e Alpha). Ao todo, seis grupos musicais (Alma Brasileira, Alpha, Cascavell, Enigma Pop, Catarina Jones e Amputassom) foram classificados para a grande final do festival, ocorrida no último dia 6 de novembro.
O corpo de jurados da grande final foi formado pelo diretor do Departamento de Turismo da Secretaria de Cultura e Turismo de Campinas, Eros Vizel; pelo baterista Roberto Gonçalves da Silva; pelo maestro, mestre de bateria e educador Gustavo Tafuri; pela advogada, técnica em piano e produtora do programa de webrádio “Templo do Rock”, Andreza Sanches Dóro; pelo arquiteto e urbanista, baixista, gaitista e membro fundador da banda “O Bando”, João Carlos Leite; pela repórter do Caderno C do jornal Correio Popular, Cibele Vieira; e pelo cantor, professor, produtor musical e multi-instrumentista, Kaíque Ribeiro.
Durante a competição foram avaliadas a performance e a qualidade vocal (afinação, técnica, dicção que possibilitasse a audição compreensível da letra, interpretação coerente com a poesia e o estilo musical e comunicação com o público); a qualidade da execução instrumental ou do(a) DJ (avaliação da técnica de execução dos instrumentos/controladora digital, afinação, harmonia e rítmica); e a performance de palco (unidade da banda e a inter-relação entre os integrantes; a expressão corporal, desenvoltura e interação com o público presente; posicionamento de palco; e pontualidade dentro dos quinze minutos estabelecidos).
As premiações dadas aos três primeiros colocados, realizadas em dinheiro, foram de R$1.600 para o 1º lugar; R$1.150 para o 2º e R$755 para o 3º.
Três primeiros lugares
Para Emanuelli Massucato, vocalista da banda Alpha, o terceiro lugar, foi uma “uma grande conquista, pois esta foi a nossa primeira participação no PUCFest e, após cantarmos três músicas internacionais: Don’t Stop Believin’, do Journey; Dancing Queen, do ABBA; e Livin’ on a Prayer, do Bon Jovi, tudo o que nós pudemos fazer foi agradecer de coração ao público por esta oportunidade. Foi maravilhoso. Todas as bandas que competiram estiveram em altíssimo nível. Por isso mesmo, alcançar esse terceiro lugar foi um sonho realizado”. Ela ressalta que a banda, formada em meados de 2020, conta com os mesmos integrantes desde o início, sendo esta uma “incrível parceria”.

Para Emanuelli Massucato, vocalista da banda Alpha, o terceiro lugar, foi “uma grande conquista… um sonho realizado”.
Pietro Bertoli, guitarrista e um dos vocalistas da banda Catarina Jones, por sua vez, explica que 2025 é o terceiro ano de existência do grupo, que está em sua segunda formação. Ele explica que “alcançamos, nesta edição, o segundo lugar no PUCFest, em nossa terceira participação, depois de, no ano passado, termos chegado ao terceiro lugar. Da primeira vez, quando também estivemos entre os finalistas, nós ainda contávamos com a antiga formação, mas a banda foi se tornando algo mais sério e o nosso antigo baterista decidiu não mais continuar conosco. Por sorte, encontramos o nosso atual baterista e, para esse ano, nós nos empenhamos bastante, tocando com muito entusiasmo. Alcançar esse segundo lugar foi algo que eu espero que faça com que as pessoas fiquem cada vez mais interessadas em nossas canções”.
Júlia Dias, uma das vocalistas da banda vencedora, Alma Brasileira, explica que “a nossa banda é focada em groove brasileiro, mas, principalmente, em artistas pretos, então, a gente tocou Elza Soares, Ellen Oléria, Os Garotin, e eu acho que a perspectiva foi trazer para a Universidade esse olhar da negritude, que precisa estar ocupando esses lugares”.

Pietro Bertoli, guitarrista e um dos vocalistas do grupo Catarina Jones, diz esperar que o segundo lugar conquistado faça com que as pessoas fiquem cada vez mais interessadas pelas canções da banda.
Ela diz ainda estar “muito feliz com a vitória, principalmente, porque nós somos muito amigos uns dos outros e, ao ensaiarmos para o PUCFest, nós nos entrosamos bastante. A banda tem uma formação nova agora, com o Augusto (Guilherme), que também é vocalista, e eu. Nós tocávamos com uma outra galera que, inclusive, veio até aqui nos assistir”.
Ela completa dizendo que “vencer novamente o PUCFest depois da vitória em 2023 é incrível. É muito legal ser bicampeão, principalmente porque é o último ano de faculdade do Augusto e esse título foi maravilhoso, pois pôde coroar essa saída dele”.
A baixista Laura Suzuki, que foi quem inscreveu a Alma Brasileira no PUCFest deste ano, salienta que a emoção da vitória é grande e que “nós estamos muito felizes, realizados. Os ensaios valeram a pena e o principal é que a gente curtiu muito participar, subindo no palco e tocando pra toda essa gente que compareceu a fim de prestigiar o evento”.

Júlia Dias, uma das vocalistas da banda vencedora, Alma Brasileira, diz que “vencer novamente o PUCFest depois da vitória em 2023 é incrível. É muito legal ser bicampeão, principalmente porque é o último ano de faculdade do Augusto (Guilherme – também vocalista) e esse título foi maravilhoso, pois pôde coroar essa saída dele”.
Opiniões dos jurados
Para o diretor do Departamento de Turismo da Secretaria de Cultura e Turismo de Campinas, Eros Vizel, que foi um dos jurados da grande final, o PUCFest é “um evento fantástico, porque cumpre uma função importantíssima de revelar novos talentos, o que acaba contribuindo de forma definitiva para a valorização da produção cultural da cidade”.
Outra das juradas, a repórter do Caderno C do jornal Correio Popular, Cibele Vieira, explica que a realização de um evento como o PUCFest é “muito importante, principalmente porque você descobre novos talentos e incentiva a formação musical, que deveria ser uma disciplina básica de qualquer escola, então, quando a gente vê uma universidade criando um festival que visa valorizar e incentivar novos talentos, é algo sensacional”.
O maestro, mestre de bateria e educador Gustavo Tafuri, por sua vez, comenta que “como músico, eu estou sempre querendo ver coisas novas na cena, então um evento como o PUCFest é o momento para que possamos descobrir novos nomes e, é por isso mesmo, que eu gostaria de parabenizar a PUC-Campinas por mais essa iniciativa na área cultural. Foi muito gratificante participar como jurado deste grande evento”.

A baixista Laura Suzuki, que foi quem inscreveu a banda Alma Brasileira no PUCFest deste ano, salienta que a emoção da vitória é grande e que “nós estamos muito felizes, realizados. Os ensaios valeram a pena e o principal é que a gente curtiu muito participar, subindo no palco e tocando pra toda essa gente que compareceu a fim de prestigiar o evento”.
O mais top de todos
O Prof. Me. José Donizeti de Souza, responsável pela Coordenadoria Geral de Atenção à Comunidade Interna (CACI), promotora do evento, comenta que, a importância da realização do PUCFest reside “na reunião de alunos e alunas que são amantes da arte, da música e que gostam de bandas. A juventude adora a arte e o Festival é um momento de a gente celebrar o quanto os jovens universitários são envolvidos com a música e com a produção de música, afinal, este é o momento em que eles podem expor isso, sendo essencial que nós continuemos realizando o PUCFest, pois, todos os anos, contamos com muitas bandas inscritas e estamos dando visibilidade a elas, dando palco para esses músicos que estão produzindo dentro desse movimento artístico, que conta com grande variedade de ritmos e interpretações e que é muito próprio da juventude”.
Sobre a grande final, o professor continua dizendo que “este foi o ápice, o momento culminante de tudo, e as bandas estiveram em um nível maravilhoso. Neste ano, o festival, de fato, contou com um nível de produção, de qualidade e de interpretação muito alto, sendo, sem dúvida nenhuma, o mais top de todos esses dezesseis anos de produção do PUCFest, com grupos formados por funcionários, estudantes e professores, ou seja, foi a comunidade toda celebrando junto”.

O corpo de jurados da grande final foi formado (da esq. para a dir.) por Roberto Gonçalves da Silva, Kaíque Ribeiro, Andreza Sanches Dóro, João Carlos Leite, Gustavo Tafuri, Cibele Vieira e Eros Vizel.
Sobre o PUCFest
A primeira edição do PUCFest foi realizada em 2007 e o sucesso foi tão grande que acabou se tornando um evento tradicional da Universidade, sempre organizado pela CACI, acontecendo em edições anuais que ocorrem no segundo semestre letivo. Ele só não foi realizado no período da pandemia de Covid-19 em virtude dos procedimentos sanitários que estavam sendo cumpridos à época a fim de evitar a propagação da doença.
A ideia do evento é ampliar a oferta de atividades culturais no ambiente universitário a fim de integrar e enriquecer a formação dos estudantes; difundir os trabalhos culturais desenvolvidos por membros da comunidade interna; e envolver os segmentos da comunidade interna em eventos artístico-culturais, propiciando momentos de descontração e lazer.













