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Podcast busca conscientizar a sociedade para o fim da violência contra a mulher

Criado em virtude do “Agosto Lilás”, “Vozes contra a Violência” está disponível no Spotify

A Frente Igualdade de Gênero do Núcleo de Ensino Clínico em Direitos Humanos (NEC-DH) da Faculdade de Direito da PUC-Campinas lançou, no último dia 27 de agosto, o podcast “Vozes contra a Violência”. Disponível no Spotify (para acessá-lo, clique aqui) e no site do NEC-DH (para acessá-lo, clique aqui), ele foi realizado em virtude da campanha “Agosto Lilás” e o seu objetivo é o de conscientizar a sociedade para o fim da violência contra a mulher através da divulgação da cartilha “Violência Doméstica – Entenda o que é e como Denunciar”, desenvolvida pela Frente como uma ferramenta educativa para informar e empoderar mulheres em situações de violência doméstica.

A advogada orientadora do NEC-DH e apresentadora do podcast, Ma. Paola Fernanda Silva Mineiro, explica que este foi promovido com o intuito de orientar, de maneira prática, sobre os diferentes tipos de violência (física, psicológica, sexual, moral, patrimonial e trabalhista) e indicar os canais de denúncia e serviços de apoio disponíveis.

Para a apresentadora do podcast e advogada orientadora do NEC-DH, Ma. Paola Fernanda Silva Mineiro, “mais do que um guia, a cartilha ‘Violência Doméstica – Entenda o que é e como Denunciar’ é um convite para que mulheres reconheçam os seus direitos e rompam o silêncio, sabendo que não estão sozinhas nessa caminhada”. Quanto ao podcast, ela diz que este foi promovido com o intuito de orientar, de maneira prática, sobre os diferentes tipos de violência (física, psicológica, sexual, moral, patrimonial e trabalhista) e indicar os canais de denúncia e serviços de apoio disponíveis.

“Durante o Agosto Lilás, nós reafirmamos a importância da informação como instrumento de proteção e transformação social e celebrar esta campanha é valorizar as vozes que resistem, denunciam e transformam a realidade. A cartilha nasceu desse esforço coletivo, construído por docentes, estudantes e profissionais comprometidos com a defesa dos direitos humanos, para ampliar a rede de informação e apoio. Ao difundir conhecimento, fortalecemos a luta contra a violência de gênero e reafirmamos que cada passo dado em direção à igualdade representa uma conquista para todas as mulheres”, explica a advogada.

Além de Paola, participaram da formulação do conteúdo do podcast, a Profa. Dra. Christiany Pegorari Conte, da Faculdade de Direito, e as estagiárias do NEC-DH, Ana Carolina Anizia da Rocha e Maria Luísa Cardoso Secco. A produção ficou a cargo da Profa. Ma. Ciça Toledo e dos estudantes Amanda Poiati e Enzo Zaros, do curso de Jornalismo. A edição, por sua vez, foi realizada por Márcio Claver, operador de áudio do Laboratório de Imagem e Som (LabIS).

A cartilha “Violência Doméstica – Entenda o que é e como Denunciar”, desenvolvida pela Frente Igualdade de Gênero do Núcleo de Ensino Clínico em Direitos Humanos (NEC-DH) da Faculdade de Direito da PUC-Campinas, trata-se de uma ferramenta educativa para informar e empoderar mulheres em situações de violência doméstica. A obra serviu de guia para a realização do podcast.

Sobre a cartilha
Elaborada pelas mesmas pessoas que participaram da formulação do conteúdo do podcast, a cartilha foi desenvolvida como uma ferramenta educativa para informar e empoderar mulheres em situações de violência doméstica.

Devido aos alarmantes índices de feminicídio e de violência de gênero em Campinas e no Brasil, a obra foi produzida com o objetivo de desmistificar conceitos e orientar sobre direitos, além de oferecer um guia prático sobre como denunciar e buscar proteção. O seu propósito é contribuir para a conscientização e combate à violência de gênero, fortalecendo redes de apoio e proteção às vítimas.

O que é violência doméstica?
Violência doméstica é toda forma de violência física, sexual, patrimonial, moral ou psicológica, cometida contra uma vítima mulher em meio às suas relações íntimas ou familiares, entendendo-se como mulher, qualquer pessoa, independentemente da idade, que se identifique como tal, podendo, desse modo, serem vítimas, tanto mulheres cis, quanto transexuais.

O agressor, por sua vez, pode ser qualquer pessoa, desde que haja vínculo afetivo familiar ou doméstico com a vítima. Isso significa que a pessoa agressora pode ser tanto homem, quanto mulher.

A violência doméstica pode ocorrer tanto dentro de relações heteroafetivas (entre pessoas de sexos diferentes), como em relações homoafetivas (entre pessoas do mesmo sexo) e o agressor pode ser companheiro(a), marido, esposa, namorado(a) ou familiares (pais, irmãos, filhos e netos) da vítima e residir ou não no mesmo local que ela.

Como denunciá-la?
É possível denunciar quaisquer tipos de violência doméstica, seja contra si própria ou contra outras pessoas, através dos telefones 180 (canal para vítimas de violência doméstica – aquele que realiza a chamada não precisa se identificar), 190 (número da Polícia Militar, que pode ser acionada em situações de violência, principalmente física) e 100 (canal para expor violação de direitos humanos, inclusive violência doméstica – o contato pode ocorrer em caráter de anonimato). Todos os serviços estão disponíveis 24 horas por dia e as ligações são gratuitas.

Se a agressão for física, é recomendado também que a vítima busque ajuda em um posto de saúde ou hospital. Além disso, em qualquer situação de violência, a vítima que se dirige até um dos funcionários de uma farmácia ou repartições públicas com um X vermelho desenhado na palma da mão será reconhecida como vítima de violência doméstica. Além disso, sempre que possível, o ideal é a vítima se encaminhar até a delegacia de polícia e expor os fatos, apresentar provas como fotos, vídeos, gravações, dados de possíveis testemunhas e realizar o exame de corpo de delito.

O NEC-DH da Faculdade de Direito da PUC-Campinas articula os três eixos da Universidade (Ensino, Pesquisa e Extensão) através de encontros com palestrantes, professores, produção de notas técnicas, relatórios, artigos, resumos, participação em eventos e incidência na sociedade com base em quatro linhas: igualdade racial, igualdade de gênero, imigração e moradia.

Frente Igualdade de Gênero do NEC-DH
A Frente Igualdade de Gênero é uma das quatro linhas de atuação do Núcleo de Ensino Clínico em Direitos Humanos (NEC-DH) da Faculdade de Direito da PUC-Campinas. Seu trabalho está voltado para a promoção da igualdade de gênero e a proteção dos direitos das mulheres.

O NEC-DH, por sua vez, é vinculado ao Núcleo de Prática Jurídica, órgão complementar da Faculdade de Direito, cujo objetivo é ser um espaço de aprendizagem que se utiliza do chamado “método clínico”, que visa o preparo do estudante para o exercício prático da pesquisa jurídica e da litigância.

Além disso, ele articula os três eixos da Universidade (ensino, pesquisa e extensão) através de encontros com palestrantes, professores, produção de notas técnicas, relatórios, artigos, resumos, participação em eventos e incidência na sociedade com base em quatro linhas: igualdade racial, igualdade de gênero, imigração e moradia.



Daniel Bertagnoli
9 de outubro de 2025