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PUC-Campinas promove debate sobre a visibilidade surda

Evento discutiu a inclusão, a acessibilidade linguística e a representatividade de profissionais surdos em diferentes áreas

A Faculdade de Letras da PUC-Campinas realizou, na última segunda-feira (22), o evento “Setembro Surdo: Mês da Visibilidade Surda na PUC-Campinas “. Organizado pela Faculdade de Letras, o encontro teve como objetivo ampliar o debate sobre a inclusão da comunidade surda, destacando temas como direitos, cultura, bilinguismo e representatividade no mercado de trabalho.

A programação contou com a participação de especialistas de renome na área, incluindo docentes da própria PUC-Campinas, da Associação dos Surdos de Campinas (ASSUCAMP), da Prefeitura de Sumaré e do Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação (CEPRE) da Unicamp.

Pela manhã, foram realizadas três mesas principais. A primeira, intitulada “Visibilidade Surda em pauta: entre línguas, culturas e direitos”, teve a participação das professoras Leila Aparecida de Freitas (ASSUCAMP), Cássia Sígolo e Magali Arnais (coorganizadoras do evento, ambas da PUC-Campinas), que abordaram a importância da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e a valorização da cultura surda.

Em seguida, o tema “Profissionais Surdos na Saúde e Educação: impactos da representatividade e da acessibilidade linguística” foi discutido pela professora Leila Aparecida e por Viviane Vinkauskas Geronymo, da Prefeitura de Sumaré.

O terceiro e último painel, com o título “Práticas pedagógicas bilíngues (Libras/Português) e o letramento de pessoas Surdas”, trouxe as professoras Priscila Mara Ventura Amorim Silva, Rosemeire Antunes Desidério e Luciana Aguera Rosa, todas do CEPRE/FCM/UNICAMP. Elas apresentaram as melhores práticas para a educação de pessoas surdas, reforçando a importância do bilinguismo para o desenvolvimento pleno.

O evento contou com a participação das tradutoras e intérpretes de libras do Programa de Acessibilidade (PROACES) da PUC-Campinas, Lucimeire de Almeida e Priscila Paula da Silva Pereira, além das monitoras de Libras do curso de Medicina, Carolina Zürcher e Natalia Estevam Melo.

O diretor da Faculdade de Letras, Prof. Me. Carlos Eduardo Pizzolatto, destacou a participação do público, estudantes dos cursos de Letras e de Pedagogia, que formularam diversas perguntas às palestrantes, enriquecendo ainda mais o evento. “A universidade tem a responsabilidade de formar profissionais e cidadãos sensíveis à diversidade. Promover a visibilidade surda é ampliar horizontes e garantir que a voz – e o gesto – de todos tenham espaço na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva”, concluiu o Prof. Pizzolatto.



Carlos Giacomeli
23 de setembro de 2025