A pesquisa também traz informações sobre emprego, comércio exterior e dados macroeconômicos

Os dados do Boletim Econômico da PUC-Campinas – Acompanhamento Finanças Públicas, referente ao mês de junho, aponta que a área de finanças públicas na Região Metropolitana de Campinas (RMC) recebeu cerca de R$ 166,4 milhões, sendo R$ 151,1 milhões (cerca de 90%) em repasses do Imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços (ICMS). Do acumulado de 2009, os repasses à RMC atingiram R$1, 073 bilhões. A pesquisa revela um aumento de 18,3% em junho, comparado com o mês anterior. Comparado com junho de 2008, ocorreu um crescimento de 12,98%.

Os repasses do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) apresentaram crescimento de 12,31%. O IPVA, mesmo tendo uma concentração nos primeiros meses do ano, ocorreu um crescimento no mês de junho, comparado com maio. A pesquisa de finanças Públicas é realizada pelo professor Pedro Costa do Centro de Economia e Administração (CEA) da PUC-Campinas.

Emprego

Os dados parciais do Boletim Econômico da PUC-Campinas – Acompanhamento de Emprego da RMC, aponta que em maio foram criados 2.107 postos de trabalhos formais na Região Metropolitana de Campinas (RMC). No acumulado do ano, o saldo de emprego passa a ser positivo, com 1.830 novos postos de trabalho. O mês de maio registrou uma perda de R$ 3,4 milhões de reais.

Dos 19 municípios que compõem a RMC, as cidades de Campinas, Paulínia, Indaiatuba e Valinhos se destacaram na geração de emprego, compensando a perda observada em outros municípios, como em Jaguariúna. Na cidade de Campinas foram criados 527 postos de trabalho, em especial 390 nas atividades de serviços técnicos e de administração de imóveis. Campinas também apresentou maior perda na massa salarial, com R$ 2 milhões.

Em Paulínia, foram criados 288 novos postos de trabalho, sendo 144 postos na Construção Civil. Entre os municípios que apresentaram resultado negativo está Jaguariúna com a destruição de 150 postos de trabalho. O setor industrial foi responsável pela destruição de 111 postos de trabalho na RMC.

Os dados do Boletim Econômico da PUC-Campinas – Acompanhamento Emprego é realizado pela professora Eliane Navarro Rosandiski do Centro de Economia e Administração (CEA) da PUC-Campinas.

Comércio Exterior

Os dados do Boletim Econômico – Acompanhamento Comércio Exterior da PUC-Campinas, referente ao mês de junho, revela que a Região Metropolitana de Campinas (RMC) exportou cerca de 364 milhões de dólares em mercadorias, o valor é 15,8% maior que maio. Comparado ao primeiro semestre de 2008, ocorreu uma diminuição do fluxo de comércio exterior na região. A exportação da RMC diminuiu 36% e a importação 24,3%.

A importação da RMC foi de 8,8% maior que a de maio, mas comparando a importação do primeiro semestre de 2009 com o mesmo período de 2008 ocorreu um recuo de 24,3%. Dos dezenove municípios da RMC, onze apresentaram melhoras na exportação, em relação ao mês de maio. Campinas e Jaguariúna, as duas maiores exportadoras da RMC, contribuíram significativamente para esta recuperação, pois apresentaram acentuada melhora na exportação de junho. A exportação de Campinas neste mês aumentou 34,5% e a de Jaguariúna aumentou em 56,4%.

Os dados do Boletim Econômico da PUC-Campinas – Acompanhamento Comércio Exterior é realizado pelo professor Adauto Roberto Ribeiro do Centro de Economia e Administração (CEA) da PUC-Campinas.

Assunto em Foco

A seção “Assunto em Foco” analisa a rota do crescimento da economia chinesa, já que a houve um crescimento de 7,9% no segundo trimestre de 2009. A seção ainda discute o fato de a economia chinesa continuar crescendo mesmo com a crise internacional. O Boletim Econômico ainda traz um artigo feito pela professora Cibele Roberta Sugahara, sobre o setor têxtil e de artefatos de tecidos da região do pólo têxtil formado pelos municípios de Americana, Hortolândia, Nova Odessa, Santa Bárbara D”Oeste e Sumaré. A pesquisa completa pode ser vista no site www.puc-campinas.edu.br/imprensa.