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A Pesquisa Cesta Básica PUC-Campinas aponta que em abril de 2006 o custo médio da cesta na cidade de Campinas teve aumento de 1,29 % em relação a março. O custo médio da cesta em abril foi de R$ 362,07 – equivalente a 103% do valor do salário mínimo –, enquanto que em março o custo médio foi de R$ 357,47.

A pesquisa aponta que no custo dos alimentos também aumentou. Durante o mês de abril o custo médio dos alimentos foi de R$ 207,07 e em março, de R$ 202,99, portanto um acréscimo de 2,01%. Os produtos que apresentaram maiores variações de preço foram tomate e banana. Os preços do tomate subiram 58,80% e da banana aumentaram 17,72%. Outros gêneros alimentícios como leite, feijão e óleo de soja também tiveram aumento no período (veja na tabela 2).

Quanto aos produtos de higiene e limpeza, em abril creme dental, sabão em barra e sabonete aumentaram os preços em 5,71%, 0,38% e 3,90%. Em média os preços dos produtos de higiene e limpeza aumentaram 2,63% no mês de abril.

O gás de cozinha aumentou em média 1,31% (veja tabela 2). No mês de março o preço médio do botijão de 13 kg em Campinas foi de R$ 30,60 (tabela 3) e em abril foi vendido por R$ 31,00.

De acordo com o professor Cândido Ferreira da Silva Filho, coordenador da pesquisa, um trabalhador com remuneração de 1 salário mínimo mensal precisaria trabalhar durante abril 227 horas e 35 minutos para adquirir a cesta básica. Segundo o professor, em razão do aumento do salário mínimo melhorou a situação do trabalhador que necessitava trabalhar em março 262 horas e 8 minutos para adquirir a cesta.

Pesquisa surgiu com o Plano Cruzado

A Pesquisa Cesta Básica PUC-Campinas, concluída na segunda semana de cada mês (relativa aos dados do mês anterior), é um programa de extensão da Faculdade de Ciências Econômicas. São computados os cálculos dos preços comparativos de alimentos, produtos de higiene e limpeza, preços administrados pelo setor público e gás de cozinha. Além do seu coordenador, o professor Cândido Ferreira da Silva Filho, os alunos responsáveis pelos levantamentos de dados são orientados pelos professores José Milton Sanches e Oswaldo Tanaka.

O programa foi criado pelo professor Cândido Ferreira da Silva em 1993, no início do Plano Cruzado. Com o seu falecimento, em outubro de 2005 Cândido Filho assumiu a coordenação. “Nosso plano, em breve, é estender os levantamentos para toda a Região Metropolitana de Campinas”, informa.

A pesquisa tem por objetivo avaliar o custo mensal de uma cesta básica capaz de atender às necessidades de alimentação, higiene e limpeza, e serviços públicos de uma família composta por quatro pessoas – dois adultos e duas crianças – com renda mensal de 1 a 5 salários-mínimos. Por meio do cálculo mensal do custo da cesta básica são obtidos indicadores dos aumentos de preços que afetam a vida da camada de renda mais baixa da população.

Para composição do custo da cesta básica são pesquisados os preços de 21 itens, sendo 14 produtos básicos alimentares, 3 itens de higiene e limpeza, 3 tarifas administradas pelo setor público e os preços do gás de cozinha.

Os alimentos relacionados devem proporcionar o consumo de 2,4 mil calorias diárias, sendo 10% proveniente de proteínas, 30% de lipídios e 60% de glicídios. O levantamento de preços é realizado todas as semanas nos principais supermercados de Campinas.

Serviço

Os trabalhos de apuração e cálculo do custo da Pesquisa Cesta Básica PUC-Campinas são coordenados, desde outubro de 2005, pelo professor Cândido Ferreira da Silva Filho, da Faculdade de Ciências Econômicas. Os alunos que participam do levantamento também são orientados pelos professores José Milton Sanches e Oswaldo Tanaka. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (19) 3756-7099 (PUC), 3243-4266 e 9206-6101 e pelo e-mail candido-filho@uol.com.br.

TABELA 1. Evolução do custo da cesta de alimentos para famílias
com renda de 1 a 5 salários mínimos, em Campinas. Valores em R$.
MÊS/ANO



Portal Puc-Campinas
12 de maio de 2006