- Peça: Cartão de plástico com tarja magnética – Capacidade de 512 bytes
- Proveniência: Acervo pessoal do professor Cristiano Roque Roland Portella (PUC-Campinas)
- Período aproximado da fabricação da peça: Década de 1980
O cartão de plástico com tarja magnética é usado para armazenar dados através da magnetização, “modificando o magnetismo de pequenas partículas magnéticas baseadas em ferro em uma faixa de material magnético no cartão”. Essa faixa magnética, também chamada magstripe, é lida por um transponder. Geralmente esses cartões são usados como cartão de crédito, cartão de identificação, bilhete eletrônico de transporte, etc. Alguns são incorporados por códigos de barras, etiqueta RFID ou microchip, a fim de aumentar a segurança dos dados.
A gravação em material magnético é uma invenção do período da Segunda Guerra, usada inicialmente para gravar áudio. Já na década de 1950 usa-se uma fita plástica revestida com óxido de ferro para gravar dados de computador por meio do magnetismo. Na década seguinte a IBM melhora essa técnica e passa a usá-la para assegurar dados em cartões plásticos. Atualmente a confecção de cartões magnéticos, especificamente os usados por instituições financeiras, seguem um padrão da ISO (Organização Internacional de Normalização).