Acessibilidade  
Central de Atendimento ao Aluno Contatos oficiais Área do aluno

O Hospital da PUC-Campinas acaba de implantar um Posto de Captação de Córneas. A unidade, em funcionamento desde o dia 2 de maio, funciona 24 horas por dia no próprio Hospital e tem por objetivo agilizar os processos de doação e principalmente reduzir o tempo de espera para o transplante de córneas. “Queremos com esse posto aumentar a captação de córnea no Hospital e com isso tentar amenizar o sofrimento de quem espera por uma nova córnea “, afirma a gerente das Unidades de Internação, Luciane Cunha.

Mais informações
Depois de constatado o óbito o Serviço Social do Hospital notifica junto aos profissionais do Banco de Córneas, os quais conversam com os familiares e verificam o interesse ou não da doação. “Qualquer pessoa saudável pode ser doadora. Não há limite de idade e o uso de óculos não impede a doação”, afirma Luciane.

O Hospital da PUC-Campinas voltou a realizar o transplante de córnea pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no dia 31 de agosto de 2006. Os transplantes acontecerão conforme as doações feitas ao Banco de Córneas de Sorocaba e respeitando a lista de espera. No Hospital há cerca de 15 pessoas aguardando o transplante de córnea, todas cadastradas na lista de espera.

Segundo o médico Robson dos Santos, responsável pelo Serviço de Oftalmologia, o transplante de córnea é atualmente uma cirurgia bastante segura e dura em média 45 minutos. “Embora a maioria dos pacientes tenha alta hospitalar no mesmo dia, há um cuidadoso acompanhamento até seis meses após a cirurgia”, explica Santos.

O transplante se constitui em uma cirurgia na qual é trocada a porção central da córnea doente por uma córnea sadia doada. A nova córnea é fixada com um fio especial oftalmológico, com o auxílio de um microscópio cirúrgico. Só é indicado para problemas de córnea.

A cirurgia só é realizada em pessoas que têm a visão prejudicada. As causas para os problemas de vista irrecuperáveis são várias. “Pode ser por doenças adquiridas, defeitos de nascimento, infecções ou até por ferimentos acidentais”, observa o médico.

No Brasil, são realizados cerca de 3 mil transplantes por ano. Este número é pequeno para os parâmetros internacionais, em virtude dos poucos doadores, apesar das constantes campanhas.



Portal Puc-Campinas
4 de maio de 2007